Dentre as cidades que apresentam níveis preocupantes na questão das drogas também estão Vitória de Santo Antão e Ribeirão, na Zona da Mata, Pesqueira e Lajedo, no Agreste, e Serra Talhada, Ouricuri e Petrolândia, no Sertão do estado. No entanto, o levantamento, que foi feito a partir de dados fornecidos pelas prefeituras das cidades, não apresenta um panorama completo, uma vez que algumas gestões não enviaram os dados para a pesquisa - como o Recife, por exemplo.
O Observatório do Crack é um estudo realizado pela CNM anualmente, desde 2010. A instituição considera 5.568 municípios -- no entanto, nem todos respondem à pesquisa. O levantamento é realizado a partir de um questionário online, respondido pela gestão de cada cidade, com dados descritivos. Tendo como ponto de partida questões sobre a problemática do crack e a rede de atenção existente em cada município, os gestores definem se o nível dos problemas causados pela circulação do crack é alto, médio ou baixo.