Assis Ramalho entrevista Senador Armando Monteiro (PTB) |
Logo após a solenidade na Câmara Municipal, foi servido almoço de recepção ao novo cidadão petrolandense, na Chácara de Geraldo (Posto Rical). Na ocasião, a reportagem do Blog de Assis Ramalho fez entrevista exclusiva com o Senador da República.
Eleito senador mais votado de Pernambuco em 2010 (3.142.930 votos),
Armando Monteiro é reconhecidamente um dos homens públicos mais
respeitados do Brasil. Em três mandatos como deputado federal, esteve
por dez anos seguidos na pesquisa “As cabeças do Congresso Nacional”, conforme
relatório anual divulgado pelo Departamento Intersindical de Assessoria
Parlamentar (DIAP), que é mantido por cerca de mil sindicatos de
trabalhadores de todo o país. Durante todo o Governo Lula, Armando Monteiro integrou o Conselho de
Desenvolvimento Econômico e Social da Presidência da República.
Armando Monteiro também diz que o povo, em boa hora, foi às ruas, dizer que não aceita mais a
manutenção desse padrão de política, que é feita apenas para servir a alguns
políticos, e que o dinheiro que vai para o
ralo da corrupção é o dinheiro que falta para uma série de ações importantes a serem realizadas no país.
Armando Monteiro declara que deseja disputar o Governo do Estado, mas que essa definição vai ocorrer em um momento próprio, e que o governador Eduardo Campos é o natural condutor de processo na aliança. Diz também que está tranquilo, porque acredita que possui as credenciais necessárias para o cargo e que as pesquisas estão apontando para isso, com margem de preferência em todas as regiões do estado. Pondera que vai aguardar o momento próprio em que essas definições aconteçam, a partir de critérios políticos justos e equilibrados
Abaixo, na íntegra, a entrevista do Senador Armando Monteiro Neto(PTB) concedida ao Blog de Assis Ramalho.
Abaixo, na íntegra, a entrevista do Senador Armando Monteiro Neto(PTB) concedida ao Blog de Assis Ramalho.
Perguntamos ao Senador sobre a importância de receber o Título de Cidadania que acabara de receber na Câmara Municipal de Petrolândia:
Armando Monteiro: Eu quero dizer que pra mim é uma grande alegria poder ser, hoje, cidadão petrolandense. Isso me honra, porque eu sempre tive uma relação de muito carinho com Petrolândia. Aqui eu recebi, desde o ano de 1998, a primeira manifestação de confiança do povo dessa terra, quando fui votado de forma muito expressiva para ser eleito deputado federal. Nas minhas eleições, até hoje, eu sempre recebi testemunho de apreço e confiança da comunidade dessa terra, e dela, eu recebi muito mais do que dei. Mas pudemos, ao longo desse tempo também, prestar alguns serviços a comunidade. Agora, com a honra e a distinção desse Título, eu vou estar muito mais obrigado ainda a retribuir o muito que tenho recebido desta terra.
Perguntamos a opinião do Senador sobre as manifestações feitas pela população nas ruas e sobre as denúncias de corrupção que atingem a classe política brasileira:
Armando Monteiro: Assis, eu acho que o povo, em boa hora, foi às ruas dizer o seguinte: que não se aceita mais a manutenção desse padrão de política, que é feita apenas para servir a alguns políticos e não para servir a população. O povo tem manifestado o seu desencanto, por quê? Porque o Brasil é um país rico e, no entanto, os serviços públicos são de péssima qualidade. A população constata que tem dinheiro para algumas coisas e falta dinheiro para outras. Aí o cidadão se sente muito desprestigiado. Então as ruas estão clamando por uma nova postura dos políticos, que tem que ser centrada nesses compromissos de servir à população, e também ver se o Brasil, se não eliminar, que pelo menos reduza esse nível de corrupção que ainda está presente na vida do país, contaminando as instituições. Esse crime (corrupção) é de grande malignidade, porque ele subtrai recursos que deveriam estar sendo aplicados na saúde, que poderiam estar melhorando a educação, e que poderiam estar fazendo a infraestrutura que falta em muitas regiões. O dinheiro que vai para o ralo da corrupção é o dinheiro que falta para uma série de ações muito importantes. Portanto, eu quero dizer que tenho a convicção de que, a partir desses movimentos nas ruas, o Brasil vai se regenerar na política e vai encontrar novos caminhos.
Perguntamos se as manifestações nas ruas não tem atingido o governo de Dilma Rousseff:
Armando Monteiro: Como essa manifestação se dá por uma insatisfação (do povo) com a qualidade dos serviços públicos e tudo, ela é endereçada primeiramente àqueles que se identificam como chefe maior, que no caso (do governo federal) é a presidente da República. Mas não seria justo endereçar tudo a ela. Por quê? Porque esse problemas são problemas que se acumularam ao longo do tempo. Eles não nasceram hoje nem nasceram no governo dela. Mas é uma primeira manifestação de inconformismo. Então eu acho que isso vai mudar um pouco, mas também serve como um sinal de alerta para o governo, para ele apressar algumas ações, sobretudo nessa questão do trasporte público, em que o Brasil precisa evoluir e avançar. Precisamos cuidar do transporte público para oferecer um serviço de melhor qualidade e que possa ser digno para o cidadão.
Perguntamos ao Senador qual o segredo de sua potencialidade política no estado de Pernambuco, já que foi eleito deputado federal por três vezes, sendo em uma delas, o mais votado. E nas eleições de 2010, foi o campeão de votos, recebendo mais de 3 milhões de votos na sua eleição para o Senado:
Armando Monteiro: Assis, se alguma receita eu pudesse lhe dar, é a de trabalhar de forma séria. Não prometer o que não se pode fazer, de não enrolar, de ter uma atenção com aqueles companheiros que nos prestigiaram com a sua confiança. É estar próximo às comunidades que nós representamos e procurar nos prepararmos para exercer o mandato de forma mais eficiente. O parlamentar tem que retribuir essa confiança com um trabalho eficiente, e para isso tem que ter preparo. É preciso estudar as matérias para que ele possa ter um desempenho à altura das expectativas. Eu acho que é a combinação desse elementos que tem nos dado, graças a Deus, ao longo da nossa vida pública, essas manifestações de confiança e de carinho que eu tenho recebido.
Pedimos a opinião do Senador sobre políticos que recebem expressivas votações durante as suas campanhas, principalmente no interior, e depois se escondem nos gabinetes, em Brasília:
Armando Monteiro: Se você se distancia, você não representa mais a comunidade. Você perde o contato (com a comunidade) e lá, em Brasília, você fica achando que pode conhecer e resolver os problemas e não é assim. Não se pode conhecer os problemas apenas pelos jornais. Nós precisamos conhecê-los de perto e só tem um jeito de fazer isso, que é estando próximo das comunidades. É indo ao encontro dela, é visitando, é vendo, é recebendo diretamente da população os seus anseios, as suas demandas e as suas cobranças.
Perguntamos quais as metas do PTB, partido que o Senador preside em Pernambuco, para as eleições de 2014:
Armando Monteiro: O PTB vem, graças a Deus, crescendo no estado. Temos uma bancada expressiva na Assembleia Legislativa e, na Câmara Federal, são quatro deputados do partido. Também temos vinte e seis prefeitos eleitos pela legenda, mais de duzentos e vinte vereadores eleitos em todo o estado. Então, isso traduz a expressão e o crescimento que o partido tem tido. O desafio para 2014 é nós formarmos uma chapa forte, competitiva, e eleger um número expressivo de deputados estaduais e federais. Essa é a nossa luta e nosso objetivo maior, que é o de manter o PTB como um partido expressivo, com uma representação expressiva na Assembleia Legislativa e na Câmara Federal.
Perguntamos sobre a possibilidade e a expectativa de o seu nome ser indicado pelo governador Eduardo Campos para disputar o governo do estado em 2014, e lembramos que o Senador é o preferido nas pesquisas de opinião pública do povo pernambucano:
Armando Monteiro: Seja um dia que não esteja tão longe (tornar-se Governador de Pernambuco), porque você sabe que o tempo passa, mas eu nunca neguei que desejo e que aspiro a colocar a minha experiência própria, que eu acumulei a serviço de Pernambuco, no Poder Executivo. Mas essa definição vai ocorrer em um momento próprio. O governador (Eduardo Campos) é o natural condutor desse processo na nossa aliança. Nós estamos tranquilos, porque acreditamos que temos as nossas credenciais. Não nos julgamos melhores do que ninguém, porque existem outros companheiros que postulam (candidatar-se) e essa postulação é legítima. Mas nós achamos que temos credenciais e, felizmente, as pesquisas estão apontando isso, com uma margem de preferência em todas as regiões do estado. Isso nos incentiva e nos motiva, mas vamos aguardar para que, no momento próprio, essas definições aconteçam, a partir de critérios políticos justos, equilibrados, que eu tenho certeza que haverão de presidir essa escolha.
Perguntamos ao Senador se o governo de Eduardo Campos continua indo bem:
Armando Monteiro: Vai bem. O governador tem sido reconhecido como um governante moderno, bom gestor e tem tido o reconhecimento, não apenas dos pernambucanos. Isso se traduz em índices de aprovação muito elevados ao seu governo, mas também pela projeção que ele vem alcançando no cenário nacional. Isso significa que também o Brasil percebe o seu governo como um governo operoso, um governo que vem apresentando resultados.
Sobre as possibilidades do Senador lutar por extensão da Univasf para Petrolândia.
Armando Monteiro: Primeiro é preciso esclarecer que eu sou do (Poder) Legislativo e não tenho a caneta para poder operar a liberação e os convênios. Eu não sou um político fácil e sou muito econômico e muito cuidadoso nas promessas. O que eu prometi, quero deixar bem claro, é que vou procurar a bancada federal. Já que foi dito aos vereadores (de Petrolândia) pelo Reitor da Univasf que precisávamos destinar emendas parlamentares para viabilizar a extensão do campus, nós vamos fazer uma articulação na bancada federal para apresentarmos uma emenda de bancada, subscrita pelo conjunto da bancada. A partir daí, é que procuraremos a direção da Univasf para dizer: "Olha, nós vamos aportar os recursos."
Perguntamos sobre a polêmica da rodovia Reta de Ibimirim (BR-110, que liga Petrolândia a Ibimirim), que nunca é concluída.
Armando Monteiro: A Reta de Ibimirim é um projeto que se arrasta há longo tempo. São 72 km de uma ligação (rodoviária) que é vital para esta região. Eu diria que a Reta de Ibimirim está para esta região (Sertão de Itaparica) como a 232 (BR) esteve para o desenvolvimento do Agreste de Pernambuco. Isso porque ela vai integrar a região do Sertão de Itaparica (ao restante do Estado). Agora, qual é o problema? O problema é que se trata de uma obra que demanda recursos de maior vulto e é preciso que tenhamos o projeto atualizado, para incluirmos como uma prioridade no Orçamento federal. Precisamos, de novo, de uma mobilização (de forças), porque um Senador só, uma andorinha só, não faz esse verão. É preciso buscar apoio de todos: do Governo do Estado, da classe política e das representações. E nós vamos atuar nisso.
Agradecemos a atenção do Senador e o deixamos à vontade para suas colocações finais da entrevista:
Eu é que agradeço muito a você, Assis, e quero lhe cumprimentar pelo trabalho que você vem realizando, que é um trabalho de grande alcance e de indiscutível utilidade pública, e me coloco sempre à disposição para voltarmos a conversar. Muito obrigado.
Clique para ver fotos da recepção ao Senador Armando Monteiro>Almoço na Chácara de Geraldo do Posto Rical
Notícia relacionada(clique):
>Câmara de Petrolândia concede título de cidadão honorário ao Senador Armando Monteiro
Redação do Blog de Assis Ramalho
Armando Monteiro: Eu quero dizer que pra mim é uma grande alegria poder ser, hoje, cidadão petrolandense. Isso me honra, porque eu sempre tive uma relação de muito carinho com Petrolândia. Aqui eu recebi, desde o ano de 1998, a primeira manifestação de confiança do povo dessa terra, quando fui votado de forma muito expressiva para ser eleito deputado federal. Nas minhas eleições, até hoje, eu sempre recebi testemunho de apreço e confiança da comunidade dessa terra, e dela, eu recebi muito mais do que dei. Mas pudemos, ao longo desse tempo também, prestar alguns serviços a comunidade. Agora, com a honra e a distinção desse Título, eu vou estar muito mais obrigado ainda a retribuir o muito que tenho recebido desta terra.
Perguntamos a opinião do Senador sobre as manifestações feitas pela população nas ruas e sobre as denúncias de corrupção que atingem a classe política brasileira:
Armando Monteiro: Assis, eu acho que o povo, em boa hora, foi às ruas dizer o seguinte: que não se aceita mais a manutenção desse padrão de política, que é feita apenas para servir a alguns políticos e não para servir a população. O povo tem manifestado o seu desencanto, por quê? Porque o Brasil é um país rico e, no entanto, os serviços públicos são de péssima qualidade. A população constata que tem dinheiro para algumas coisas e falta dinheiro para outras. Aí o cidadão se sente muito desprestigiado. Então as ruas estão clamando por uma nova postura dos políticos, que tem que ser centrada nesses compromissos de servir à população, e também ver se o Brasil, se não eliminar, que pelo menos reduza esse nível de corrupção que ainda está presente na vida do país, contaminando as instituições. Esse crime (corrupção) é de grande malignidade, porque ele subtrai recursos que deveriam estar sendo aplicados na saúde, que poderiam estar melhorando a educação, e que poderiam estar fazendo a infraestrutura que falta em muitas regiões. O dinheiro que vai para o ralo da corrupção é o dinheiro que falta para uma série de ações muito importantes. Portanto, eu quero dizer que tenho a convicção de que, a partir desses movimentos nas ruas, o Brasil vai se regenerar na política e vai encontrar novos caminhos.
Perguntamos se as manifestações nas ruas não tem atingido o governo de Dilma Rousseff:
Armando Monteiro: Como essa manifestação se dá por uma insatisfação (do povo) com a qualidade dos serviços públicos e tudo, ela é endereçada primeiramente àqueles que se identificam como chefe maior, que no caso (do governo federal) é a presidente da República. Mas não seria justo endereçar tudo a ela. Por quê? Porque esse problemas são problemas que se acumularam ao longo do tempo. Eles não nasceram hoje nem nasceram no governo dela. Mas é uma primeira manifestação de inconformismo. Então eu acho que isso vai mudar um pouco, mas também serve como um sinal de alerta para o governo, para ele apressar algumas ações, sobretudo nessa questão do trasporte público, em que o Brasil precisa evoluir e avançar. Precisamos cuidar do transporte público para oferecer um serviço de melhor qualidade e que possa ser digno para o cidadão.
Perguntamos ao Senador qual o segredo de sua potencialidade política no estado de Pernambuco, já que foi eleito deputado federal por três vezes, sendo em uma delas, o mais votado. E nas eleições de 2010, foi o campeão de votos, recebendo mais de 3 milhões de votos na sua eleição para o Senado:
Armando Monteiro: Assis, se alguma receita eu pudesse lhe dar, é a de trabalhar de forma séria. Não prometer o que não se pode fazer, de não enrolar, de ter uma atenção com aqueles companheiros que nos prestigiaram com a sua confiança. É estar próximo às comunidades que nós representamos e procurar nos prepararmos para exercer o mandato de forma mais eficiente. O parlamentar tem que retribuir essa confiança com um trabalho eficiente, e para isso tem que ter preparo. É preciso estudar as matérias para que ele possa ter um desempenho à altura das expectativas. Eu acho que é a combinação desse elementos que tem nos dado, graças a Deus, ao longo da nossa vida pública, essas manifestações de confiança e de carinho que eu tenho recebido.
Pedimos a opinião do Senador sobre políticos que recebem expressivas votações durante as suas campanhas, principalmente no interior, e depois se escondem nos gabinetes, em Brasília:
Armando Monteiro: Se você se distancia, você não representa mais a comunidade. Você perde o contato (com a comunidade) e lá, em Brasília, você fica achando que pode conhecer e resolver os problemas e não é assim. Não se pode conhecer os problemas apenas pelos jornais. Nós precisamos conhecê-los de perto e só tem um jeito de fazer isso, que é estando próximo das comunidades. É indo ao encontro dela, é visitando, é vendo, é recebendo diretamente da população os seus anseios, as suas demandas e as suas cobranças.
Perguntamos quais as metas do PTB, partido que o Senador preside em Pernambuco, para as eleições de 2014:
Armando Monteiro: O PTB vem, graças a Deus, crescendo no estado. Temos uma bancada expressiva na Assembleia Legislativa e, na Câmara Federal, são quatro deputados do partido. Também temos vinte e seis prefeitos eleitos pela legenda, mais de duzentos e vinte vereadores eleitos em todo o estado. Então, isso traduz a expressão e o crescimento que o partido tem tido. O desafio para 2014 é nós formarmos uma chapa forte, competitiva, e eleger um número expressivo de deputados estaduais e federais. Essa é a nossa luta e nosso objetivo maior, que é o de manter o PTB como um partido expressivo, com uma representação expressiva na Assembleia Legislativa e na Câmara Federal.
Perguntamos sobre a possibilidade e a expectativa de o seu nome ser indicado pelo governador Eduardo Campos para disputar o governo do estado em 2014, e lembramos que o Senador é o preferido nas pesquisas de opinião pública do povo pernambucano:
Armando Monteiro: Seja um dia que não esteja tão longe (tornar-se Governador de Pernambuco), porque você sabe que o tempo passa, mas eu nunca neguei que desejo e que aspiro a colocar a minha experiência própria, que eu acumulei a serviço de Pernambuco, no Poder Executivo. Mas essa definição vai ocorrer em um momento próprio. O governador (Eduardo Campos) é o natural condutor desse processo na nossa aliança. Nós estamos tranquilos, porque acreditamos que temos as nossas credenciais. Não nos julgamos melhores do que ninguém, porque existem outros companheiros que postulam (candidatar-se) e essa postulação é legítima. Mas nós achamos que temos credenciais e, felizmente, as pesquisas estão apontando isso, com uma margem de preferência em todas as regiões do estado. Isso nos incentiva e nos motiva, mas vamos aguardar para que, no momento próprio, essas definições aconteçam, a partir de critérios políticos justos, equilibrados, que eu tenho certeza que haverão de presidir essa escolha.
Perguntamos ao Senador se o governo de Eduardo Campos continua indo bem:
Armando Monteiro: Vai bem. O governador tem sido reconhecido como um governante moderno, bom gestor e tem tido o reconhecimento, não apenas dos pernambucanos. Isso se traduz em índices de aprovação muito elevados ao seu governo, mas também pela projeção que ele vem alcançando no cenário nacional. Isso significa que também o Brasil percebe o seu governo como um governo operoso, um governo que vem apresentando resultados.
Sobre as possibilidades do Senador lutar por extensão da Univasf para Petrolândia.
Armando Monteiro: Primeiro é preciso esclarecer que eu sou do (Poder) Legislativo e não tenho a caneta para poder operar a liberação e os convênios. Eu não sou um político fácil e sou muito econômico e muito cuidadoso nas promessas. O que eu prometi, quero deixar bem claro, é que vou procurar a bancada federal. Já que foi dito aos vereadores (de Petrolândia) pelo Reitor da Univasf que precisávamos destinar emendas parlamentares para viabilizar a extensão do campus, nós vamos fazer uma articulação na bancada federal para apresentarmos uma emenda de bancada, subscrita pelo conjunto da bancada. A partir daí, é que procuraremos a direção da Univasf para dizer: "Olha, nós vamos aportar os recursos."
Perguntamos sobre a polêmica da rodovia Reta de Ibimirim (BR-110, que liga Petrolândia a Ibimirim), que nunca é concluída.
Armando Monteiro: A Reta de Ibimirim é um projeto que se arrasta há longo tempo. São 72 km de uma ligação (rodoviária) que é vital para esta região. Eu diria que a Reta de Ibimirim está para esta região (Sertão de Itaparica) como a 232 (BR) esteve para o desenvolvimento do Agreste de Pernambuco. Isso porque ela vai integrar a região do Sertão de Itaparica (ao restante do Estado). Agora, qual é o problema? O problema é que se trata de uma obra que demanda recursos de maior vulto e é preciso que tenhamos o projeto atualizado, para incluirmos como uma prioridade no Orçamento federal. Precisamos, de novo, de uma mobilização (de forças), porque um Senador só, uma andorinha só, não faz esse verão. É preciso buscar apoio de todos: do Governo do Estado, da classe política e das representações. E nós vamos atuar nisso.
Agradecemos a atenção do Senador e o deixamos à vontade para suas colocações finais da entrevista:
Eu é que agradeço muito a você, Assis, e quero lhe cumprimentar pelo trabalho que você vem realizando, que é um trabalho de grande alcance e de indiscutível utilidade pública, e me coloco sempre à disposição para voltarmos a conversar. Muito obrigado.
Clique para ver fotos da recepção ao Senador Armando Monteiro>Almoço na Chácara de Geraldo do Posto Rical
Notícia relacionada(clique):
>Câmara de Petrolândia concede título de cidadão honorário ao Senador Armando Monteiro
Redação do Blog de Assis Ramalho
Fotos: Assis Ramalho e Lúcia Xavier