Na reunião, a presidente da mantenedora do Cesvasf, em Belém de São Francisco, professora Ana Gleide Leal, denunciou que uma outra entidade tem usado a mesma sigla para oferecer indevidamente cursos de graduação em Petrolina (Foto: Jarbas Araújo/Alepe)
A Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe) recebeu, nesta quinta (24), representantes do Ministério da Educação (MEC) para expor os encaminhamentos adotados a partir do relatório final da CPI das Faculdades Ilegais, que investigou a oferta irregular de cursos de ensino superior em Pernambuco. Com a presença, na reunião, de alunos afetados pelo esquema – que atingiu cerca de 20 mil pessoas no Estado – os representantes do Governo Federal também apontaram caminhos para a reparação judicial dos prejuízos sofridos.
O secretário de Regulação e Supervisão da Educação Superior (Seres) do MEC, Maurício Romão, enfatizou que o relatório encaminhado em junho colaborou para identificar 72 entidades – 35 de ensino superior e 37 que ofereciam cursos livres – que podem estar atuando nos moldes investigados, em nível nacional. A coordenadora-geral de Supervisão da Educação Superior, Amarílis Tavares, acrescentou que as 35 credenciadas no MEC estão presentes em 15 Estados. Segundo ela, 50 mil alunos teriam sido afetados no País.