A noite de encerramento do 7º Festival de Cinema de Triunfo, neste sábado (9), foi de muita emoção. Entre sorrisos, abraços e lágrimas de felicidade, realizadores e público compartilharam a alegria de poder acompanhar, juntos, o final desta jornada que coroou o cinema brasileiro como seu grande protagonista. Desde a chegada do público, que lotou o Teatro Guarany, o clima era de expectativa. Afinal, dentro de instantes, seriam anunciados os vencedores desta edição.
Abrindo a noite, subiram ao palco a secretaria executiva de Cultura de Pernambuco, Patrícia Lessa, o presidente da Fundarpe, Severino Pessoa, que aclamou o festival e a sua importância para a consolidação de um circuito de circulação do audiovisual ainda mais abrangente no estado. “O festival é um momento de congraçamento, em que nós vemos a filmografia do nosso estado e de todo o Brasil muito bem representada”, declarou. Também estiveram presentes abrindo a noite a secretária de Cultura do Recife, Lêda Alves, e o diretor de Cultura de Triunfo, Jean Marins.
Na sequência, foram exibidos os filmes realizados a partir das oficinas de Stop Motion – Sertão Animado, com Gabi Saegeser e Documentando, com Marlon Meirelles. A animação “O dia em que ser Arvilino tocou no inferno” trata de uma das muitas histórias contadas por seu Arvilino, figura popular na cidade. Já o documentário “Quadrado” trouxe à tela grande a emocionante história de Seu Quadrado, artesão cego, que é responsável pela confeccção dos chicotes dos famosos Caretas de Triunfo. Um momento emocionante, onde os aplausos celebraram a singeleza de uma história tão marcante.
Também foi uma noite para reverenciar aqueles que contribuíram e ainda contribuem com a cultura do nosso estado. Além da atriz Magdale Alves, que esteve presente na abertura do festival, também foram homenageados nesta edição do festival o cineasta Fernando Spencer (
in memoriam) e o artista Nelson Triunfo. Um vídeo com trechos de imagens de filmes realizados por Fernando Spencer foram exibidos, para relembrar aquele que foi um dos mais importantes realizadores do cinema pernambucano do último século. Fernando Spencer também é, a partir desta edição, o nome que batiza o troféu de premiação na categoria de curtas-metragens pernambucanos.