Familiares de presos denunciaram que entrada de armas no Complexo Penitenciário Anísio Jobim (Compaj), em Manaus, foi possível por meio de subornos feitos a agentes penitenciários. Mulheres de diferentes famílias afirmam já terem feito pagamentos de até R$ 1 mil para agentes liberarem a entrada de visitantes com armas, drogas e celulares. Segundo a Secretaria de Administração Penitenciária (Seap), a responsabilidade pelas revistas na unidade é da empresa Umanizzare. A terceirizada não quis se pronunciar sobre o caso.
Uma das mulheres que conversou com o G1 disse que estava dentro da cadeia quando os tiros começaram a ser escutados no domingo (1º). "Eu estava na fila para sair quando começaram a atirar, aí mandaram a gente sair e bloquearam nossa passagem. O meu marido foi um dos que foram decapitados. Eu reconheci em um vídeo que estavam chutando a cabeça dele. Desde lá, não consigo mais dormir", contou a autônoma, que não quis ser identificada.
Uma das mulheres que conversou com o G1 disse que estava dentro da cadeia quando os tiros começaram a ser escutados no domingo (1º). "Eu estava na fila para sair quando começaram a atirar, aí mandaram a gente sair e bloquearam nossa passagem. O meu marido foi um dos que foram decapitados. Eu reconheci em um vídeo que estavam chutando a cabeça dele. Desde lá, não consigo mais dormir", contou a autônoma, que não quis ser identificada.