Transtorno pode ocorrer em qualquer pessoa, porém é mais comum em autistas e pacientes com TDAH
A luta como mãe na vida de Emanoele Freitas (foto) começou com o seu filho aos dois anos de idade. Mesmo desde bem pequeno, já apresentava um comportamento desafiador fora do normal. Segundo ela, parecia que a criança testava o tempo todo a paciência e a autoridade.
- Toda criança nessa idade tem um desafio natural em relação aos pais, pois estão mudando e criando sua autonomia, mas a dele fugia a esse requisito, ia além. Não sabia como lidar no início - relata.
Emanoele conta que nunca foi a favor de bater nos filhos, mas que aquela situação passava dos limites da capacidade de lidar. Mesmo disciplinando o menino, nada surtia efeito. Ela diz que teve de ouvir pessoas fazendo comentários do tipo: “se fosse meu filho dava logo um jeito”; ou “se fosse meu filho ele não faria isso” ou “como mãe é muito mole, quando ele crescer vai bater em você”, entre tantas outras falas.
- Certa vez ao bater no meu filho, ele virou para mim chorando e perguntou o porquê daquilo. Sem saber o que responder, comecei a chorar junto e pedi perdão - diz.