Fig. 01. Banda Happy Man, no Grêmio Lítero, em Petrolândia, em 1978. Da esquerda para a direita: Paulo (de Mariêta) , Isaque, Josemir, Divacy, Flávio, Osvaldo, e José Cícero. A fotografia, de autoria desconhecida, é uma cortesia de um petrolandense.
BANDA HAPPY MAN: MUSICALIDADE DA “VELHA” PETROLÂNDIA
Por Luciano Silva de Menezes¹
Na “velha” Petrolândia, a Banda Happy Man surgiu em 1974 e atuou até 1981. Precocemente ela expandiu ganhando expressividade e fazendo shows por várias capitais do Nordeste, também fez inúmeras performances nos Estados de Goiás e de Minas Gerais.
A Banda Happy Man era formada por Paulo Ribeiro, que alinhava melodias no contrabaixo; Isaque Silva era o crooner que assumia o vocal e, posteriormente, faria uma excelente dupla com Neném de Meia Noite, que ingressou na Banda em 1979. É importante ressaltar que, muitas vezes, a Banda também contou com a participação refulgente de Albênis Carlos, nos vocais.
Josemir Ramalho sonorizava com seu trompete, enquanto, Divacy Pereira assumia, de forma magistral, o sax tenor. Tínhamos, também, Flávio Carvalho harmonizando bases nos teclados, além do saudoso Osvaldo Souza, na Guitarra inconfundível, e, ao fundo, Cícero Silva, que segura o ritmo na bateria.
Para reconstituir parte da atmosfera musical da época é preciso mergulhar num rio perene de lembranças individuais que pairam em nossas cabeças. É necessário, a priori, acessar o imaginário social - à memória coletiva, que não cessa de se manifestar ao ser acionada.
A Banda Happy Man era formada por Paulo Ribeiro, que alinhava melodias no contrabaixo; Isaque Silva era o crooner que assumia o vocal e, posteriormente, faria uma excelente dupla com Neném de Meia Noite, que ingressou na Banda em 1979. É importante ressaltar que, muitas vezes, a Banda também contou com a participação refulgente de Albênis Carlos, nos vocais.
Josemir Ramalho sonorizava com seu trompete, enquanto, Divacy Pereira assumia, de forma magistral, o sax tenor. Tínhamos, também, Flávio Carvalho harmonizando bases nos teclados, além do saudoso Osvaldo Souza, na Guitarra inconfundível, e, ao fundo, Cícero Silva, que segura o ritmo na bateria.
Para reconstituir parte da atmosfera musical da época é preciso mergulhar num rio perene de lembranças individuais que pairam em nossas cabeças. É necessário, a priori, acessar o imaginário social - à memória coletiva, que não cessa de se manifestar ao ser acionada.
Fig. 02. O clube Grêmio era um locus de representação sociocultural da época. Foi um espaço no qual a Banda Happy Man também se apresentou diversas vezes. A fotografia, de autoria desconhecida, é uma cortesia de um petrolandense.
A Banda Happy Man trouxe, na época, uma linguagem cultural acessível com um vasto repertório de músicas populares. Hoje, na ausência de áudios e de vídeos da época, as fotografias são indícios valiosos que nos revelam e transmitem testemunhos e evidências históricas. Podemos dizer que as fotografias nos guiam em sintonia com os depoimentos e as lembranças desse passado pertinente a “velha” Petrolândia.
Fig. 03. Banda Happy Man, no carnaval de 1984. Da esquerda para direita. Em pé: Paulo, Louxa, Isaque, Luiz, Nenêm, Dudé, Osvaldo e Geody. Sentados: Antônio, Divacy, Cláudio de Izinha, Miguel e Zezinho. A fotografia, de autoria desconhecida, é uma cortesia de um petrolandense.
In memoriam dos Músicos: Josemir Ramalho, Osvaldo Souza, Albênis Carlos, Cláudio de Izinha e José Pedro – Dudé.
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¹Historiador, com Especialização em História Geral: Patrimônio e Cultura e Especialização em História do Brasil - Cultura e Poder. Membro da Comissão Executiva do Grupo de Estudos e Pesquisas em História da Educação e Pedagogia da Pesquisa - GEPHEPP da Universidade do Estado da Bahia. Mestre em Ecologia Humana e Gestão Socioambiental.