Especialista explica a importância do conceito para a preservação do meio ambiente e como empresas e cidadãos podem colaborar
Imprescindível para a preservação ambiental e estruturação de uma sociedade sustentável, o processo de logística reversa consiste em duas etapas básicas: coleta + reciclagem e reutilização. O conceito já é obrigatório em vários países e têm se difundido gradativamente entre as grandes indústrias dos mais diversos segmentos no mundo todo, motivando a criação de novas leis que tornam empresas dos mais variados segmentos legalmente responsáveis por todo o ciclo de vida útil de um produto, promovendo a reutilização ou o descarte correto dos bens de consumo.
No Brasil, a Política Nacional de Resíduos Sólidos – PNRS, baseada na lei nº 12.305, prevê a redução, reutilização e reciclagem na geração de resíduos. Dessa maneira, regulamenta e impõe a implementação de sistemas de produção e consumo consciente a fabricantes, importadores, distribuidores e comerciantes. Há diversas maneiras para empresas de grande e pequeno porte aplicarem a logística reversa em seus processos como buscar desenvolver de embalagens mais sustentáveis, com um composição mais homogênea e com menor peso, o que facilita a reciclagem e o reuso, e definir estratégias de recolhimento de produtos e embalagens, reintegrando o insumo ao seu processo produtivo original. “É fundamental que as empresas enxerguem a logística reversa como parte integrante da empresa como um todo, desde as estratégias iniciais. Com processos bem estruturados desde sua origem, tornaremos o setor empresarial mais sustentável mais rapidamente”, afirma Nilo Cini Junior, presidente do Instituto de Logística Reversa – ILOG do Paraná, que atua desde 2016 auxiliando instituições de todos os portes a adotarem e desenvolverem práticas sustentáveis de produção.