quinta-feira, julho 23, 2020

Petrobras anuncia aumento de 5% no preço do gás de cozinha


O gás de cozinha está mais caro a partir desta quinta-feira (23). A Petrobras anunciou reajuste em 5% no Gás Liquefeito de Petróleo (GLP), envasado em botijões.

Com isso, o preço médio da estatal para as distribuidoras do produto será equivalente a R$ 26,55. Apesar do aumento, a Petrobras afirma que o produto ainda registra queda de 4,5% no acumulado do ano, o equivalente a R$ 1,26 por botijão de 13kg.

Segundo a petroleira, desde novembro de 2019, igualou os preços de GLP para os segmentos residencial e industrial/comercial, e que o produto é vendido a granel pela companhia.

A estatal informou ainda que as distribuidoras são responsáveis pelo envase em diferentes tipos de botijão e, com as revendas, são responsáveis pelos preços ao consumidor final.

Por: Correio Braziliense

Médica morre vítima da covid-19 na Paraíba

Médica Ana Lúcia Cantalice morre devido ao coronavírus, em João Pessoa — Foto: Divulgação/Prefeitura de Campina Grande

A médica Ana Lúcia Cantalice morreu nesta quinta-feira (23), após contrair Covid-19, em João Pessoa, de acordo com a prefeitura de Campina Grande. A pediatra neonatologista era servidora do Instituto de Saúde Elpídio de Almeida (Isea) e também atuava na Fundação Assistencial da Paraíba (FAP).

De acordo com a prefeitura de Campina Grande, Ana Lúcia morreu por complicações em função da Covid-19 em João Pessoa. O prefeito Romero Rodrigues lamentou a perda "profissional exemplar e querida pelos companheiros da categoria":

"Dra. Ana era uma militante das boas causas na área de Saúde atuante e se desdobrava em cuidados especiais a seus pequenos pacientes" disse o prefeito.

Uma homenagem à Ana acontece nesta quinta-feira (23), no Isea. Além da prefeitura de Campina Grande, Conselho Regional de Medicina da Paraíba e o Sindicato dos Médicos do estado também lamentaram a perda da profissional de saúde.


Por G1 PB

Defensoria Pública de Pernambuco esclarece que permanece vedada a suspensão ou interrupção do fornecimento de energia elétrica a todos consumidores do Estado durante a pandemia


A Defensoria Pública de Pernambuco esclarece que, diferente do que vem sendo divulgado, permanece vedada a suspensão ou interrupção do fornecimento de energia elétrica a todos consumidores residenciais do Estado ao longo do período de emergência de saúde relativa à Covid-19, que foi decretado até 16/09/2020, podendo ser prorrogado, independente da qualificação como família de baixa renda.

A liminar que impede que a Companhia Energética de Pernambuco (Celpe) suspenda ou interrompa o fornecimento de energia elétrica foi obtida pela Defensoria Pública no dia 23 de março, após Ação Civil Pública impetrada pela Instituição. A decisão judicial garante ainda que a concessionária restabeleça o fornecimento de energia elétrica para os consumidores residenciais que tiverem sofrido corte por inadimplência, tudo isso sob pena de multa diária no valor de R$ 10 mil por consumidor afetado, além da possibilidade de responsabilização criminal.

A liminar foi concedida pelo juiz Julio Cezar Santos da Silva, da 3ª Vara Cível da Capital. Na decisão, ele afirmou que a ação da Defensoria Pública “foi proposta diante da essencialidade do serviço perseguido, da necessidade de isolamento domiciliar de toda a população e do impacto econômico-social sofrido pelos trabalhadores, sobretudo os autônomos e os em situação de informalidade, tudo isso decorrente do coronavírus”.

Por - Defensoria Pública de Pernambuco

Petrolândia: Delgado Construções, sua loja de material de construções - tem novidade para você; confira!


Delgado Construções, sua loja de material de construções em Petrolândia, está localizada na Avenida Manoel Borba, 112 - Centro. Contatos: (87) 3851-1369 ou 9.9958-0242 (Tim), organização de Maria Verônica Delgado.

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Da Redação do Blog de Assis Ramalho

98% dos municípios pernambucanos registraram casos graves de covid-19


Em análise realizada pela Associação Municipalista de Pernambuco (Amupe) com dados epidemiológicos da Secretaria Estadual de Saúde (SES/PE), 181 municípios pernambucanos registraram pelo menos um caso grave para coronavírus, que é quando o quadro do paciente evolui para Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG). Apenas Manari, no Sertão do Moxotó, Granito e Santa Filomena, no Sertão de Araripina, não possuem registro de SRAG.

Não ter casos de SRAG confirmados não significa não testar, juntos os três municípios possuem 606 testes realizados. De acordo com os boletins epidemiológicos de cada cidade, até ontem (22/07), Granito realizou 149 exames, enquanto Santa Filomena 130. Já Manari, até o dia 10 de julho, realizou 327 testes, segundo a secretaria municipal de Saúde. Os municípios pernambucanos têm seguido todo o protocolo de testagem definido e revisado periodicamente pelo Governo do Estado.

Em junho, a Amupe firmou um convênio com a Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) que gerou até agora 2.936 exames do tipo RT-PCR, “padrão ouro”, segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), a baixo custo para os municípios pernambucanos. Que também conta com parceria do Lacen/PE, que cede às prefeituras todo o material de coleta das amostras para a realização do exame.

O prefeito de Afogados da Ingazeira e presidente da Amupe, José Patriota, disse que a testagem é um dos pontos primordiais para o controle do vírus. “Os prefeitos pernambucanos estão na luta em defesa da vida. Entre tantas ações importantes que estamos fazendo, somos convocados para testar ainda mais e, assim, mapear a proliferação do vírus nas cidades. Pedimos a compreensão da população para que mantenham os cuidados necessários e agradecemos a todos os profissionais de saúde, os profissionais da linha de frente contra o vírus, pelo empenho”, concluiu.

Por - Associação Municipalista de Pernambuco (Amupe)

Auxílio Emergencial: Caixa estabelece calendário para desbloqueio de contas com suspeita de fraude

Caixa bloqueia contas da poupança social por suspeita de fraude

A Caixa Econômica Federal (CEF) divulgou nesta quinta-feira (23) um calendário para que os beneficiários do Auxílio Emergencial que tiveram suas contas bloqueadas por suspeita de fraude compareçam às agências para regularizarem o acesso. A medida vem após mais um dia de longas filas em agências da Caixa.

De acordo com a Caixa, entre as milhares de contas cujos acessos foram bloqueados, em 51% dos casos a medida foi por suspeita de fraude no benefício. Nesses casos, o trabalhador deverá ir a uma agência da Caixa com um documento de identidade para solicitar o desbloqueio. É preciso, no entanto, seguir um calendário que tem como base o mês de nascimento do beneficiário:


Calendário para desbloqueio de contas suspensas por suspeita de fraude — Foto: Economia G1


Os trabalhadores que precisarem comparecer a uma agência para fazer o desbloqueio da conta serão informados por meio do aplicativo, através da mensagem “É necessário regularizar o seu Acesso. Procure uma agência, de acordo com o seu calendário de recebimento”.


Tela que indica bloqueio de conta no app Caixa Tem — Foto: Divulgação/CAIXA

Suspensão por documentação pendente


Ainda segundo a Caixa, 49% das contas que tiveram seus acessos suspensos foram bloqueadas por inconsistências de documentação, que podem ser resolvidas pelo próprio app Caixa Tem. Esse grupo não precisa ir pessoalmente à agência e pode resolver pelo aplicativo.

É preciso fazer um novo acesso ao Caixa Tem e enviar o restante da documentação pedida. No menu "Liberar Acesso", o beneficiário receberá uma mensagem dizendo "Para finalizar a validação do seu cadastro, vamos precisar que envie seus documentos pelo WhatsApp". Em seguida, um outra diz "Para iniciar a conversa, clique no link abaixo e mande a palavra CADASTRO".


Mensagem para beneficiários que devem enviar documentos para a Caixa para regularização do Caixa Tem — Foto: Divulgação/CAIXA


O link em questão deve redirecionar para uma janela do WhatsApp, em que os documentos pendentes serão pedidos.

Por G1

Petrolândia: Atenize Conveniência lança promoção de pão francês (45g) 6 unidades por R$ 1,00; aproveite!


Divulgação: Atenize Pousada e Conveniência
Da Redação do Blog de Assis Ramalho


Petrolândia: Hoje tem 'Quinta Maluca' na Pizzaria Delivery C&J; R$ 10,00 a unidade [três por apenas R$ 24,99] - agende o seu pedido


Querendo saborear uma pizza para um lanche/jantar? Procurando uma opção rápida e prática para esta quinta-feira? Experimente uma das deliciosas pizzas da Pizzaria Delivery C&J.

Os preços desta ''Quinta Maluca'' está de dá água na boca - Unidade ao preço de R$ 10,00 e promoção de três por apenas 24,99.

Agende o seu pedido - entrega a partir das 16h:00 - taxa de entrega 3 reais

Ligue: 9 - 9802-3309 [WhatsApp]

Pizzaria Delivery C&J avisa que aceita cartão de credito, debito e refeição

A Pizzaria Delivery C&J está situada em Frente a Escola Jatobá.
Blog de Assis Ramalho
Informação: Pizzaria Delivery C&J

Empresa Pernambucana investigada pela PF recebeu R$ 15 milhões adiantado, mas só forneceu parte do material para a Prefeitura do Recife


A empresa pernambucana Deltamed, investigada pela Polícia Federal na Operação Bal Masqué por supostas irregularidades na venda de material hospitalar para Prefeitura do Recife, não fabricava os itens adquiridos pela gestão municipal. Segundo a Polícia Federal, a empresa recebeu o valor integral do contrato, R$ 15 milhões, no dia 1º de abril, mas não conseguiu comprovar o fornecimento de todos os itens para a Secretaria de Saúde do Recife. Só de máscaras foram cerca de R$ 4 milhões que não foram entregues.

"O decreto de (situação de) emergência foi no dia 15 de março, em 16 de março a empresa já estava sendo contratada. Dois dias depois, 18 de março a empresa já estava com as notas fiscais emitidas da quantidade total de máscaras, milhões de máscaras vendidas. A empresa só adquiriu esses materiais dois dias depois, na cidade de Natal, Rio Grande do Norte, e passou a entregar de forma parcelada os itens de proteção", afirmou a delegada Mariana Cavalcanti, em coletiva de imprensa na sede da Polícia Federal de Pernambuco, na manhã desta quinta-feira (23).

A Deltamed é uma empresa que fornece medicamentos, localizada no bairro do Zumbi, na Zona Oeste do Recife. Ela já firmou contratos com outras prefeituras do estado, mas, de acordo com a Polícia Federal, a proprietária que consta no contrato social da empresa seria uma "laranja". "Ela (Deltamed) tem material, tem acervo e tem um estoque bom inclusive para fornecer material, mas nesse caso específico ela vendeu algumas coisas que ela não tinha", disse Mariana Cavalcanti.

A Polícia Federal oficiou a Prefeitura e a empresa anteriormente e solicitou cópia dos documentos do contrato para verificar se ele estava sendo efetivamente cumprido. "Eles disseram 'Realmente, a gente não produz avental, touca, máscara, mas a gente adquiriu e vendeu para a prefeitura'. Só que a quantidade que eles comprovaram da aquisição era bem inferior a que eles venderam e a quantidade total que eles receberam o pagamento integral, desde 1º de abril. O que a gente verificou foi que houve um pagamento maior e que a quantidade que a empresa havia comprado não era suficiente para honrar com o contrato firmado com a Secretaria de Saúde", completou a delegada.

Operação Balmasqué

A Operação Bal Masqué investiga dispensas de licitação para a compra de máscaras, toucas e aventais pela Secretaria de Saúde do Recife na ordem de R$ 15 milhões, com recursos do Ministério da Saúde. Atuam em parceria com a PF o Ministério Público Federal (MPF) e a Controladoria-Geral da União (CGU), já que as compras envolvem dinheiro repassado pelo governo federal. O nome da operação faz referência ao pagamento de R$ 4 milhões em máscaras sem que a aquisição tivesse sido comprovada.

São 11 mandados de busca e apreensão, dos quais nove no Recife, dois em de Jaboatão dos Guararapes, na Região Metropolitana do Recife (RMR), e um de afastamento da função pública, que tem como alvo o Diretor Financeiro da Secretaria de Saúde da Prefeitura do Recife, Felipe Soares Bittencourt. Participam da operação quatro servidores da CGU e cerca de 50 policiais federais.

Os levantamentos da CGU apontam que empresa contratada seria de fachada, pois não apresenta capacidade técnica para o fornecimento do material, uma vez que o valor da compra, R$ 15 milhões, é cerca de 53 vezes superior ao capital social da empresa, de R$ 300 mil.

Segundo a CGU, a Prefeitura do Recife descumpriu determinações previstas nana Lei Federal 13.979/2020 para realizar dispensas de licitação, por ter efetuado pagamento de itens que não foram entregues. A Polícia Federal informa que houve prejuízo de cerca de R$ 7 milhões ao erário por conta dessa prática. "Recursos que poderiam ser aplicados no atendimento de outras demandas necessárias ao enfrentamento da pandemia", diz nota da PF.

Ainda de acordo com a PF, até meados de julho de 2020, a Prefeitura do Recife já recebeu cerca de R$ 57 milhões por meio de transferências do Fundo Nacional de Saúde para empregá-los no combate à covid-19.

Por JC Online

Boletim desta quinta [23/07]: Pernambuco registra 1.858 novos casos e 59 óbitos pela Covid-19 nas últimas 24h


O Governo de Pernambuco atualizou os números da Covid-19 no Estado. Nesta quinta-feira (23), 1.858 novos casos da Covid-19 foram computados. No entanto, A Secretaria Estadual de Saúde (SES-PE) informou que o aumento no número de casos é motivado pelo acúmulo de notificações dos últimos dias, devido à instabilidade no sistema de notificação e-SUS Notifica, que é voltado para os casos de menor gravidade. Entre os confirmados hoje, apenas 179 (9,6%) são casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG). Todos os outros 1.679 casos (90,4%) são leves, ou seja, pacientes que não demandaram internamento hospitalar e que estavam na fase final da doença ou até mesmo já curados.

Agora, Pernambuco totaliza 83.240 casos já confirmados, sendo 22.553 graves e 60.687 leves. Também foram confirmados 59 óbitos, ocorridos desde o dia 20 de abril. Do total de mortes no informe de hoje, 34 (58%) ocorreram de 20/04 a 19/07. As outras 25 (42%) ocorreram nos últimos 3 dias, sendo 5 mortes no dia 20/07, 13 no dia 21/07 e 7 registradas no dia de ontem (22/07). Com isso, o Estado totaliza 6.211 óbitos pela doença. Os detalhes epidemiológicos serão repassados ao longo do dia pela Secretaria.

Por Folha de Pernambuco

Petrolândia: Internautas reconhecem e parabenizam os ideais na logo do pré-candidato Dr. Fabiano


Internautas reconhecem a grandeza da logo de Dr. Fabiano Oliveira simbolizando seus ideais políticos num viés totalmente único: o amor a cidade de Petrolândia. Sem vínculos políticos partidários e com muito compromisso prestados em meio social, Dr° Fabiano vincula o patriotismo de Petrolândia com seu orgulho de ser cidadão.

Quando falamos em identidade visual, estamos nos referindo a um conjunto de elementos que servem para representar de maneira visual a ser facilmente sistematizada, seja um nome, conceito, produto, serviço e até mesmo uma empresa.

E se tratando de uma identidade que represente uma marca politica, seus elementos demonstram ideias através de uma a identidade visual servindo para que se torne única em meio à concorrência e seja identificada aos cidadãos, parceiros que tenham contato com a marca criada.

Assim, de forma bastante peculiar, a logo do Dr. Fabiano Oliveira leva a bandeira da cidade de Petrolândia para enaltecer seus princípios levados somente de seus ideiais que vão de encontro ao compromisso de crescer a cidade com o respeito de valoriza-la. Vale a pena conhecer e compartilhar essa logo, que traz orgulho em nossos corações de quem possui preparo para administrar nossa cidade.

Da Redação do Blog de Assis Ramalho

Petrolândia: Ortopedista Dr. Érico Herbert atende na Policlínica nesta sexta (24/07) a partir das 8 horas; agende sua consulta


A Policlínica de Petrolândia, situada na Av. Auspício Valgueiro Barros, 62 - Centro, em frente ao CAT dos Bombeiros (antigo escritório da Celpe), informa que Dr. Érico Herbert, ortopedista, atende nesta sexta-feira (24/07/2020) a partir das 8h00 da manhã.

Agende sua consulta pelos números (87) 3851-2497 ou 99618-8877.


Blog de Assis Ramalho
Informação: Policlínica

MP prende cinco acusados de fraudes na saúde do Rio de Janeiro

Operação prende cinco pessoas em investigação sobre contratos do ...

O Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro (MPRJ) e a Polícia Civil prenderam hoje (23) cinco acusados de fraudes na saúde fluminense. Segundo o MPRJ, eles integram uma organização criminosa que atua na organização social (OS) Instituto de Atenção Básica e Avançada à Saúde (Iabas), que tem contratos para gestão de unidades de saúde no estado.

Entre os presos está o empresário Luis Eduardo da Cruz, acusado de ser administrador oculto da Iabas, sua esposa, Simone Amaral da Silva Cruz, e o meio-irmão dele, Marcos Duarte da Cruz, além de Adriane Pereira Reis e o empresário Francesco Favorito Sciammarella Neto.

Também foram cumpridos mandados de busca e apreensão em endereços ligados aos denunciados e de outros fornecedores da OS.

De acordo com o MPRJ, o Iabas foi estabelecido com o “falso argumento de prestar serviços públicos de saúde”, mas, na verdade, era utilizado “para o cometimento de centenas de delitos de peculato e lavagem de dinheiro”.

Ainda segundo o MPRJ, à frente do Iabas, o grupo superfaturava contratos de serviços e aquisição de bens e repassava esse dinheiro para os acusados por meio de empréstimos simulados, transações financeiras estruturadas e pagamentos de cheques fracionados.

“Apenas do município do Rio de Janeiro, ente que mais repassou valores à OS, foram desviados mais de R$ 6 milhões a pretexto da execução de serviços de exames laboratoriais, jardinagem nas unidades de saúde, locação de veículos e manutenção predial por quatro fornecedores”, diz a nota do MPRJ.

O Iabas também tinha contratos com os estados do Rio de Janeiro e de Mato Grosso do Sul, além da prefeitura de São Paulo. “Em abril de 2020, a organização já havia recebido aproximadamente a espantosa cifra de R$ 5,2 bilhões de dinheiro público, junto aos quatro entes federativos citados acima”, diz a nota.

O Iabas informou que Luis Eduardo não tem mais relação com o instituto. Em nota, a prefeitura disse que, desde abril de 2019, não tem mais contratos com o Iabas, devido à desqualificação da OS por “má gestão dos recursos públicos” e “desassistência aos usuários”. A prefeitura informou ainda que multou o Iabas em R$ 27,9 milhões.

Por Agência Brasil

Alckmin é denunciado por falsidade ideológica eleitoral, corrupção passiva e lavagem de dinheiro

Geraldo Alckmin chega à sede da PF em SP para prestar depoimento, em abril de 2019 — Foto: Gabriela Gonçalves/G1

O Ministério Público de São Paulo denunciou nesta quinta-feira (23) o ex-governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), por falsidade ideológica eleitoral, corrupção passiva e lavagem de dinheiro pelo recebimento de mais de R$ 10 milhões em doações não contabilizadas da Odebrecht.

O G1 ligou por volta das 9h30 para um assessor do tucano, mas ele não atendeu as ligações.

De acordo com a denúncia, Alckmin recebeu R$ 2 milhões da Odebrecht na campanha ao Palácio dos Bandeirantes em 2010 e R$ 9,3 milhões quando disputou a reeleição, em 2014.

Segundo o MP, essas doações solicitadas pelo então candidato e não foram registradas nas prestações de contas de Alckmin, o que configura crimes de corrupção passiva e falsidade ideológica.

O MP afirma que os pagamentos foram feitos pelo setor de operações estruturadas da Odebrecht por meios ilegais, incluindo doleiros, para dificultar o rastreamento – o que justifica a denúncia por lavagem de dinheiro.

Os promotores sustentam que a Odebrecht fez os pagamentos para manter influência junto ao governo Alckmin, e que não poderia ter feito doações pois participou do consórcio para construção da linha 6-Laranja do Metrô e porque controla a concessionária que administra a Rodovia Dom Pedro I.

Os R$ 2 milhões repassados em 2010 foram pagos pela Odebrecht ao escritório de Adhemar César Ribeiro, cunhado de Alckmin, durante a campanha, afirma o MP. Já os R$ 9,3 milhões de 2014 foram pagos ao então tesoureiro da campanha do tucano, Marcos Antônio Monteiro, em 11 repasses.

Além de Alckmin, foram denunciados:

Marcos Antônio Monteiro, tesoureiro da campanha de 2014;
Sebastião Eduardo Alves, funcionário de Marcos Antônio Monteiro;
Benedicto Barbosa da Silva Júnior, da Odebrecht;
Luiz Antônio Bueno Júnior, Odebrecht;
Arnaldo Cumplido de Souza e Silva, Odebrecht ;
Maria Lúcia Guimarães Tavares, Odebrecht;
Fernando Migliaccio da Silva, Odebrecht;
Luiz Eduardo da Rocha Soares, Odebrecht;
Alvaro José Gallies Novis, doleiro.

Adhemar César Ribeiro, cunhado de Alckmin, não foi denunciado porque tem mais de 70 anos e os crimes imputados a ele prescreveram.

Por G1 SP — São Paulo

Polícia apreendeu arma e mala de dinheiro na casa do ex-governador do DF, alvo de operação que investiga esquema de propina na contratação de leitos pela Secretaria de Saúde

Operação Alto Escalão apreende mala de dinheiro na casa de investigados — Foto: Arquivo pessoal

O ex-governador Agnelo Queiroz (PT) é alvo de uma operação do Ministério Público (MPDFT), deflagrada na manhã desta quinta-feira (23), que investiga o suposto pagamento de propina na contratação de leitos para a rede pública de saúde do Distrito Federal.

Ao todo, foram cumpridos 13 mandados de busca e apreensão em endereços da capital. Na casa do ex-governador, a polícia apreendeu uma arma que estaria sem registro. Por conta disso, Agnelo foi conduzido para delegacia. O G1 tenta contato com a defesa dele.

Durante a operação, os policiais também apreenderam uma mala com dinheiro em endereço ligado à Adriana Aparecida Zanini, vice-presidente do Instituto Brasília Para o Bem-Estar do Servidor Público (IBESP). Nas imagens é possível ver que havia notas em real e dólar (veja foto acima).

A apuração apontou ainda que os valores pagos teriam sido transferidos para o instituto coordenado por Zanini (saiba mais abaixo). A quantia apreendida não havia sido divulgada até última atualização desta reportagem.

De acordo com o MPDFT, o político e o ex-secretário de saúde do DF, Rafael Barbosa – nos cargos públicos entre 2010 e 2014 – receberam indevidamente R$ 462 mil, valor que corresponde a 10% dos R$ 4,6 milhões referentes ao contrato.

O advogado de Rafael Barbosa, Kleber Lacerda, disse à reportagem que que "não teve acesso à decisão que autorizou a busca e apreensão" e que "tão logo seja analisada a decisão, utilizará dos recursos legais para defesa". O G1 tenta contato com a defesa dos demais envolvidos.

A apuração é coordenada pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) do Ministério Público, com apoio da Polícia Civil. A força-tarefa foi batizada de "Alto Escalão" e é um desdobramento da Operação Checkout, de 2018, que já apurava esquema ilícito em contratos da Secretaria de Saúde.

Investigação

De acordo com a apuração, para "camuflar a propina", a Secretaria de Saúde teria firmado um contrato fictício de publicidade e marketing com o IBESP. O pagamento teria ocorrido em 2014, e foi revelado pelo próprio dono da empresa, Luiz Carlos do Carmo, em delação.

A colaboração nas investigações ocorreu após a Operação Ckechout. No caso, o MPDFT apontou que o governo teria aplicado R$ 4,62 milhões na compra de mobiliário sem justificar a necessidade. Além disso, servidores teriam recebido pacotes turísticos como contrapartida para ilícitos.

As irregularidades foram identificadas a partir de uma auditoria do Tribunal de Contas do DF que, em 2016, dois anos após a compra, constatou que ainda havia macas, leitos, berços e divisórias encaixotados no depósito da Secretaria de Saúde.

Condenações

O ex-governador Agnelo Queiroz já foi condenado por outras irregularidades na gestão. Na sentença mais recente, em junho deste ano, ele foi acusado de improbidade administrativa por praticar "pedalada fiscal". Segundo o Ministério Público, Agnelo teria "maquiado" contas do governo para evitar sanções.

Em janeiro deste ano, o ex-governador foi condenado, também por improbidade administrativa pela inauguração do Centro Administrativo do DF, o Centrad, em Taguatinga. O evento ocorreu no último dia de mandato em dezembro de 2014. Até abril do ano passado, as empresas alegavam já ter gasto mais de R$ 1,5 bilhão com o prédio, que não foi inaugurado por irregularidades em alvarás. Há cerca de oito meses, o GDF teria que pagar R$ 724 milhões ao consórcio para assumir o local

Atualmente, Agnelo também é considerado inelegível. Entre as decisões que restringe os direito políticos está sentença confirmada pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) em 2018, por uso dos sites oficiais do governo para notícias positivas em período pré-campanha eleitoral.

Por Gabriel Luiz, TV Globo