Zé de Davino chega para ser velado na Capela do Cemiério São Francisco de Petrolândia. "O meu sonho é morrer aqui dentro do cemitério e ser velado nesta capela. Mas, se por acaso eu morrer em um local fora do cemitério, eu quero que o meu corpo seja velado aqui, na capela do cemitério", disse em setembro de 2014, em entrevista ao Blog de Assis Ramalho.
Zé de Davino morreu às 18h00 desta sexta-feira, em hospital de Serra Talhada (Fotos: Assis Ramalho)
Foi sepultado na manhã deste sábado (13) no Cemitério São Francisco, em Petrolândia, José Matias Sobrinho, 53 anos, conhecido popularmente por Zé de Davino. Com complicações de saúde (cirrose), o ex-coveiro do cemitério São Francisco, em Petrolândia, morreu no início da noite de sexta-feira (12) em hospital da cidade de Serra Talhada, para onde tinha sido encaminhado para tratamento.
Zé de Davino foi coveiro do Cemitério São Francisco por mais de 20 anos. Em setembro de 2014, em entrevista ao Blog de Assis Ramalho, ele disse fazer o serviço com amor e afirmou não querer exercer outra profissão, enquanto estivesse com vida neste planeta. ''Gosto da minha profissão e, pra falar a verdade, o meu sonho é morrer aqui dentro do cemitério e ser velado nesta capela. Mas se por acaso eu morrer em um local fora do cemitério, eu quero que o meu corpo seja velado aqui, na capela do cemitério", disse.
"Durante todo esse tempo em que eu trabalho em cemitério, eu nunca vi nenhuma assombração, que dizem existir. Por várias vezes, venho aqui altas horas da noite abrir uma cova, sem nenhum medo. Essa história de assombração é conversa do povo, porque, se fosse verdade, eu já tinha visto várias aqui. Quem faz medo são as pessoas vivas", disse em setembro de 2014, em entrevista ao Blog de Assis Ramalho.
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Redação do Blog de Assis Ramalho
Fotos: Assis Ramalho