segunda-feira, fevereiro 15, 2016

Dois homens morrem após colisão entre carro e caminhão na BR-232, em Arcoverde


Dois homens morreram em um acidente envolvendo um carro de passeio e um caminhão nesse domingo (14) na BR-232, em Arcoverde, no Sertão de Pernambuco. De acordo com informações da Polícia Rodoviária Federal (PRF), o carro teria invadido a contramão da rodovia e batido de frente no outro veículo, que seguia no sentido Arcoverde/Pesqueira.

Ainda segundo a PRF, o condutor do carro Gilmar Martins de Oliveira, de 40 anos, e outro homem, que estava no carro e ainda não foi identificado, morreram no local. O motorista do caminhão fugiu do local do acidente. Os corpos das vítimas foram encaminhados ao Instituto de Medicina Legal (IML), em Caruaru, no Agreste.

Do NE10 Interior

Ofensiva contra Aedes aegypti terá 370 mil agentes e militares a partir desta segunda

Os militares devem participar também, a partir da sexta-feira (19), de ações em escolas e universidades. O objetivo, neste caso, é atrair os estudantes à campanha de combate ao Aedes aegypti (Foto: EBC)

A força tarefa de combate ao mosquito Aedes aegypti ganhará a participação de 55 mil militares a partir desta segunda-feira (15) e, com isso, o efetivo total de homens e mulheres envolvidos na campanha Zika Zero, lançada pelo governo federal, será de 370 mil profissionais de áreas como saúde, defesa e segurança.

Eles irão visitar casas em 115 cidades onde vivem cerca de 30% da população brasileira até a próxima quinta-feira (18). A investida será um reforço da ação deflagrada pelo governo federal para reduzir os casos de dengue, chikungunya e zika – vírus que pode causar microcefalia em recém-nascidos.

Segundo Marcos Quito, coordenador da Sala Nacional de Coordenação e Controle para Combate ao Aedes aegypti - o núcleo de inteligência operacional das ações do governo -, o quadro será composto principalmente por profissionais da saúde. “Os militares se somam ao quantitativo de 266 mil agentes de controle de endemias e 49 agentes comunitários de saúde, que já fazem visitas programadas. Eles somam esforços e vão trabalhar junto com esses atores para fazer essas visitas em domicílio”, diz.

Na Câmara dos Deputados tem gente ganhando até R$ 185 mil por mês


Assim como acontece em outros Poderes, a Câmara dos Deputados abriga milhares de servidores que ganham acima do teto constitucional, de R$ 33,7 mil por mês.

Levantamento obtido pelo Broadcast, serviço em tempo real da Agência Estado, mostra que, em setembro do ano passado, 1.700 funcionários tiveram ganhos superiores ao teto. Há casos de vencimentos de R$ 185 mil por mês.

Entre os parlamentares, há pelo menos 22 que recebem acima da remuneração mensal bruta do deputado federal, sem levar em conta os subsídios previstos pela Constituição aos deputados e senadores.
Justificativa: verba indenizatória.

A Câmara argumenta que não desrespeita a lei do teto salarial e que casos com vencimentos que superam essa faixa podem ser explicados por verbas indenizatórias previstas em lei, como auxílio moradia, aposentadoria ou despesas médicas, por exemplo.

Petrolândia: Petroclínica informa especialidades com atendimento noturno nesta quarta-feira (17)


A Petroclínica, situada na Av. Auspício Valgueiro Barros, próximo ao Atacado Sanfrancisco, informa que nesta quarta-feira (17) haverá atendimento noturno, com as seguintes profissionais/especialidades:

Dra. Joane Barboza: Exame preventivo
Dr. Ígaro Cordeiro: Atendimento odontológico
Jarvilânia Soares: Esteticista
Ceiça Brito: Podóloga

Mais informações e agendamentos, ligue 87 99805-0774 ou 87 3851-2333.


Informações: Claudijane/Petroclínica

Semas prepara mais cursos sobre o Cadastro Ambiental Rural (CAR)

Capacitação em Ibimirim (Foto: Divulgação/Semas)

O conhecimento transforma a sociedade e o meio em que vive, informar os pequenos detalhes, facilitar o acesso ao programa que realiza o Cadastro Ambiental Rural (CAR) e aprender em uma aula prática o uso do georreferenciamento é essencial para a finalização do cadastro no sistema nacional do CAR - SICAR, do Ministério do Meio Ambiente. Esses são alguns dos objetivos dos cursos e oficinas realizadas pela Secretaria Estadual de Meio Ambiente e Sustentabilidade (Semas) durante todo o ano de 2015 e início deste ano. No ano passado foram mais de 20 cursos com 627 técnicos capacitados, entre representantes das prefeituras, dos sindicatos dos trabalhadores rurais e extensionistas do Instituto de Pesquisas Agropecuárias (IPA). “A proposta do curso Multiplicadores CAR, é repassar conhecimento e informação, de forma que, quem realize o curso se torne um multiplicador em seu municípios, organizações e instituições, repassando o conhecimento para os demais, "multiplicando" o processo. O foco do curso são nas propriedades de até 4 módulos fiscais, ou seja, no pequeno agricultor que tem que ter esse suporte municipal, estadual e federal para a inscrição de suas terras”, afirma a engenheira ambiental da Semas e uma das organizadoras dos cursos, Débora Vianna.

ANA participa do Dia Nacional de Mobilização para o Combate ao Aedes aegypti

Diretor-presidente da ANA participou da mobilização em Sorocaba (SP)

No sábado passado, 13 de fevereiro, aconteceu o Dia Nacional de Mobilização para o Combate ao Aedes aegypti. Durante todo o dia, em 353 municípios de todo o Brasil, aconteceram iniciativas de prevenção ao mosquito transmissor da dengue, zika e chikungunya. Representada pelo diretor-presidente, Vicente Andreu, a Agência Nacional de Águas (ANA) participou da ação Dia “D” de Combate ao Aedes aegypti, em Sorocaba (SP), juntamente com a Prefeitura do município, o Exército e a Polícia Militar. Em Sorocaba, os representantes das instituições participantes se reuniram no Centro de Zoonoses às 8 horas da manhã e seguiram para os bairros Helena e Lopes de Oliveira. O diretor da ANA e o secretário de Saúde de Sorocaba, Francisco Fernandes, participaram das visitas e inspeções nas residências junto com os militares e membros do Exército e depois se reuniram com o prefeito Antonio Carlos Pannunzio, no encerramento da ação.

O Dia “D” de Combate ao Aedes aegypti teve como meta conscientizar a população sobre a importância do combate constante ao mosquito e eliminar possíveis focos do mosquito.

Afogados da Ingazeira: José Patriota avalia que parceria com o CREA renderá bons frutos


O final de semana foi de muito trabalho para o Prefeito de Afogados da Ingazeira, José Patriota, o Presidente do Conselho Regional de Engenharia e Agronomia de Pernambuco, Evandro Alencar, e para respectivas equipes. A jornada começou com entrevistas e a assinatura de um termo de compromisso de parceria entre as duas instituições. Segundo Evandro Alencar, é o primeiro firmado pelo CREA com um município, nos mais de oitenta anos da instituição.

A ideia da parceria surgiu durante reunião na AMUPE entre ambos. Além do Presidente, a comitiva do CREA, que passou dois dias em Afogados, contou as presenças de cinco diretores da autarquia além da assessoria de imprensa. Eles participaram da tradicional reunião de monitoramento de Governo e conheceram um pouco do trabalho da Prefeitura. Em seguida, a comitiva visitou as instalações do novo centro de logística e transporte de Afogados, serralharia modelo e a fábrica de móveis São Carlos. O dia de trabalho terminou com uma reunião no IFPE, com a direção e professores.

domingo, fevereiro 14, 2016

Aprenda a fazer a mosquitérica, armadilha ecológica para o Aedes aegypti

Mosquitérica, armadilha para mosquitos, é alternativa barata e ecologicamente correta para auxiliar no controle do Aedes aegypti (Foto: Philip Glass)

Prevenir a dengue deve ser uma obrigação de cada cidadão. Não deixar pneus, embalagens e recipientes acumulando água é a maneira mais importante para evitar a proliferação de mosquitos, inclusive dos Aedes aegypti. Com uma simples garrafa pet de um e meio a dois litros, é possível fazer uma armadilha que retira do ambiente as futuras gerações de mosquitos. 

Construir uma Mosquitoeira genérica - mosquitérica - é muito simples. O segredo é a motivação para executar as etapas apresentadas a seguir. Depois de pronta, ela vai atrair as fêmeas de mosquitos para depositarem seus ovos naquela maternidade. Os ovos ficam fixados na borda interna da tampa da mosquitérica, pouco acima da lâmina d'água. Como a água evapora muito rápido na mosquitérica, as fêmeas depositam os ovos cada vez mais abaixo e quando você completar o nível da água, os ovos serão encharcados. As larvas de Aedes aegypti que eclodirem desses ovos ficarão presas dentro da mosquitoeira e assim permanecem durante todas as suas formas de vida: larva, pupa e adulto alado.

Fabricante rebate supeitas de que larvicida cause microcefalia

Governo do Rio Grande do Sul anunciou a suspensão do uso do larvicida, apontado em nota técnica da Abrasco como possível causador de microcefalia (Foto: Prefeitura Municipal de Paulista-PE)

O laboratório fabricante do larvicida Pyriproxyfen rebateu a suspeita de que produto pode causar microcefalia. Em nota, a Sumitomo Chemical disse que não há base científica que comprove danos à saúde provocados pelo larvicida.

A empresa diz que o Pyriproxyfen é aprovado pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) para uso em campanhas de saúde pública, como “inseticida-larvicida, controlando vetores de doenças, dentre os quais mosquitos Aedes Aegypti, Culex quinquefasciatus e mosca doméstica”.

“O produto é registrado desde 2004 e o Governo brasileiro o vem utilizando como inseticida-larvicida no combate ao Aedes Aegypti. Pyriproxyfen é registrado também para o combate do Aedes aegypti em países como Turquia, Arábia Saudita, Dinamarca, França, Grécia, Holanda, Espanha. Na América Latina, República Dominicana e Colômbia vêm utilizando o produto desde 2010”, acrescenta a empresa.

PVPE retoma caminhadas do Projeto Recife Bom para Viver

Fotos: PV-PE/Divulgação

Passadas as festividades de Carnaval, o Partido Verde de Pernambuco – PVPE retomou neste sábado (13/02) o projeto social Recife bom para viver. Durante a 13ª etapa do projeto, que cobriu a microrregião foi a 4.3, o grupo percorreu os bairros da Várzea, Caxangá e Cidade Universitária e incluem as comunidades Brasilit e UR-7.

O encontro dos simpatizantes do PV aconteceu na Praça Pinto Damásio, mais conhecida como Praça da Várzea. Dali o grupo saiu em caminhada pelo bairro que abriga imóveis históricos da época colonial, quando a classe burguesa migrou do bairro da Boa Vista para bairros mais afastados do Centro da capital.
Um fato inusitado e pura coincidência é que a caminhada ocorreu no mesmo Dia de Mobilização para Combate ao Aedes Aegypti. No percurso o grupo verde encontrou diversos militares do Exército Brasileiro atuando no combate aos focos.

Uma das situações mais críticas que o projeto Recife Bom para Viver encontrou foi na Rua 6 de Março. A estreita viela abriga casas coladas umas às outras e, segundo relato dos moradores, quase todo mundo já teve alguma doença relacionada ao mosquito.

Médico dá dicas para adaptação ao fim do horário de verão


O horário de verão acaba no próximo domingo (21), quando os relógios devem ser atrasados em uma hora nas regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste. Pessoas que costumam sofrer com as alterações no horário devem começar a se preparar desde já para não sentir tanto os efeitos da mudança.

A principal medida para minimizar os efeitos do fim do horário de verão é antecipar gradualmente a hora de dormir, de acordo com o neurologista Ricardo de Campos. Segundo ele, o ideal é fazer a mudança de forma fracionada, indo dormir cinco minutos mais cedo a cada dia, durante, pelo menos, uma semana.

“Aí, quando chegar a hora da mudança, o corpo não vai sentir. O fracionamento progressivo talvez tenha menos impacto do que uma mudança abrupta de uma hora, que pode levar a um sono anormal”, explica. Outra dica do especialista é evitar alimentos e bebidas estimulantes durante a noite, como refrigerantes com cafeína.

A invasão das moscas - Artigo do biológo João Augusto Oliveira Antunes

Em épocas do ano onde há calor e umidade, há também maior reprodução destes insetos, que encontram em ambientes sujos e úmidos e com disponibilidade de alimentos locais ideais para proliferação. Quando chove, as moscas buscam os abrigos, que nas cidades são as residências, as cantinas, os restaurantes, causando desconforto e reclamações. (Foto: Lúcia Xavier)

Por: João Augusto Oliveira Antunes*

As moscas domésticas desenvolvem-se através do processo denominado metamorfose completa, ou seja, compreendendo os estágios de ovo, larva, pupa e adulto. O ciclo se completa entre 7 e 35 dias, dependendo da temperatura e umidade.

A fêmea põe seus ovos numa grande variedade de substratos orgânicos em putrefação, decomposição ou fermentação, tanto de origem animal quanto vegetal, daí sua particular preferência por estercos, fezes e lixo. Uma mosca pode voar até 5 km!

A fêmea acasala apenas uma vez, armazenando os espermatozóides, vive em torno de 30 dias e nesse período chega a pôr em média 700 ovos. Um único casal pode gerar até 125.000 descendentes em 4 semanas! A mosca doméstica em países tropicais pode produzir até 30 gerações.

“Virose da mosca”: saiba como se prevenir

Não é a chuva que causa a infestação de moscas, mas a abundância de matéria orgânica sob calor e umidade, condições favoráveis à reprodução desse e de outros insetos (Foto: Lúcia Xavier)

O ano de 2016 começou com chuvas e calor, inclusive em áreas castigadas pela seca prolongada. Com o período chuvoso, as moscas infestaram as cidades e trouxeram doenças sazonais, com surtos de diarreia, vômito, febre, dor de cabeça, dores musculares. Esses sintomas têm acometido número crescente de pacientes, que sobrecarregam emergências dos hospitais, Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) e postos de saúde.

Como suspeita-se que o principal vetor do surto é a mosca, que se proliferou nas últimas semanas, o quadro de náuseas, diarreia e febre passou a ser denominado, popularmente, de “virose da mosca”. As moscas circulam em vários lugares, como lixos, comidas estragadas e animais em estado de putrefação, porém, o agente transmissor da doença pode ser vírus ou bactéria. O vírus ou a bactéria, transportado(a) pelas moscas, fica alojado(a) nos alimentos ou na água.

Sistema de tratamento de água desenvolvido pela Codevasf auxilia no combate ao Aedes aegypti

O sistema foi desenvolvido para impedir a entrada de insetos que possam causar danos à saúde humana (Foto: Codevasf/Divulgação)

O armazenamento inadequado da água proporciona o ambiente ideal para a proliferação do mosquito Aedes aegypti, que transmite além da dengue, a febre chikungunya e o zika vírus. No norte baiano, uma tecnologia testada pela Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e Parnaíba (Codevasf), voltada para captação e tratamento de água de chuva, também é uma importante aliada para o combate ao mosquito.

O sistema foi desenvolvido por técnicos da superintendência regional da Companhia em Juazeiro. Segundo o analista em desenvolvimento regional da Codevasf Joselito Menezes de Souza, a tecnologia foi projetada com acessórios e dispositivos que impedem a entrada e proliferação de mosquitos.

“Esse sistema de captação, armazenamento e tratamento de água de chuva foi desenvolvido no âmbito do Programa Água para Todos do governo federal. Ele é composto por um reservatório para o armazenamento da água da chuva e diversos dispositivos que proporcionam o tratamento de água para que ela atinja o padrão de potabilidade. O sistema foi desenvolvido para impedir a entrada de insetos que possam causar danos à saúde humana”, ressalta Menezes.

Pesquisa premiada de doutourando da UFRJ propõe tratamento contra hipertensão pulmonar

Trabalho do doutorando em Farmacologia e Química Medicinal da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), Allan Kardec Nogueira de Alencar, foi vencedor do I Prêmio de Inovação do Grupo Fleury (PIF).

Primeiro, surge uma falta de ar depois dos exercícios físicos mais rotineiros, como caminhar um quarteirão. Dificuldade que vai se acentuando e se somando a dores no peito, inchaço nos pés e no abdômen. Os sintomas são bem familiares para quem foi diagnosticado com hipertensão pulmonar, uma condição clínica em que o estreitamento das artérias ou dos vasos pulmonares passa a obstruir a passagem do sangue pelos pulmões. Com esse fluxo dificultado, o coração é obrigado a trabalhar mais e mais para forçar a passagem do mesmo volume de sangue. O que só acontece sob uma pressão mais alta – conhecida como sobrecarga ventricular direita. Mas se a circulação não se dá normalmente, se o sangue não chega aos pulmões em quantidade suficiente, a oxigenação também não alcançará todo o organismo. O que significa que a circulação do corpo inteiro será prejudicada. Com todo esse trabalho extra, o coração fica sobrecarregado. E, a longo prazo, além da dificuldade respiratória, o paciente desenvolve uma insuficiência cardíaca.

“De forma geral, os medicamentos atuais têm uma boa resposta inicial, mas se tornam progressivamente menos eficazes a médio e longo prazo. Assim, à medida que o tempo passa, o paciente não encontra mais melhora com os remédios habituais e seu estado se agrava. O resultado de tudo isso é que a hipertensão pulmonar termina sendo uma doença de alta morbidade e alta mortalidade entre os pacientes”, explica o doutorando em Farmacologia e Química Medicinal da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), Allan Kardec Nogueira de Alencar. Ele sabe do que está falando. Recentemente, seu trabalho foi vencedor do I Prêmio de Inovação do Grupo Fleury (PIF), selecionado entre 69 inscritos de importantes universidades brasileiras, justamente por propor uma nova via de tratamento para essa doença. “Ao contrário dos atuais medicamentos, além de vasodilatação pulmonar, o novo candidato a fármaco promove um alto nível de cardioproteção, o que no futuro poderá melhorar o prognóstico e prevenir a morte prematura dos pacientes. E o que é melhor, foi desenvolvido a partir de matéria-prima brasileira”, explica.