Ministério da Transparência detectou que as licitações e prestações de contas feitas em Cadeias e São Francisco do Conde que mais de R$ 70 milhões foram pagos pelas prefeituras sem que houvesse a comprovação de que os serviços de saúde foram prestados (Foto ilustrativa: Paula Gonçalves)
Ao todo, são 24 mandados de busca e apreensão, um de prisão preventiva e sete mandados de condução coercitiva nas cidades baianas de Candeias, São Francisco do Conde e Salvador, onde foi preso o líder da organização, um empresário responsável por uma das instituições que administrava unidades de saúde.
As investigações apontaram que o grupo criava empresas e entidades sem fins lucrativos, em nomes de “laranjas”. Com essas empresas, os envolvidos faziam contratos de gerenciamento integral de hospitais, Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) e centros de saúde por meio de licitações.