Foto: Regina Lima Cruz/Embrapa
Um amplo leque de possibilidades de uso e conservação do Bioma Caatinga está sendo evidenciado pela pesquisa científica e pelas experiências da sociedade civil. Os trabalhos realizados pelas mais diversas instituições vêm mostrando que é possível utilizar os recursos naturais, gerar renda e ainda preservar a natureza, além de recuperar as áreas já degradadas.
Todas essas alternativas foram apresentadas e debatidas durante o II Simpósio do Bioma Caatinga (Sibic) e VI Workshop de Sementes e Mudas da Caatinga, realizado entre os dias 30 de Julho e 3 de Agosto, no Polo Petrolina-PE/Juazeiro-BA. O evento reuniu mais de 400 participantes, entre pesquisadores, estudantes de graduação e pós-graduação, técnicos, produtores e outros interessados, oriundos de sete estados do Nordeste, além de outras regiões.
O evento teve sua primeira edição no ano 2000, quando foi chamado de Workshop do Bioma Caatinga. Embora ainda em menor proporção, seus resultados foram significativos. A partir dos debates realizados entre os participantes, foi elaborado um mapa de prioridades, no qual foi apontada a necessidade de proteção de uma das últimas áreas de Caatinga contínua preservada, o Boqueirão da Onça, no norte da Bahia. Com este subsídio, deu-se início à discussão com o poder público para delimitação das áreas.