Além da atuação de agentes que vêm captando alunos lesados para outras instituições, há informação de que estaria havendo oferta de serviços advocatícios. (Foto: Jarbas Araújo)
A Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) que investiga a atuação irregular de instituições de Ensino Superior em Pernambuco apurou, em reunião nessa quarta-feira (2), denúncias de que continua – e tem desdobramentos – o esquema que promete diplomas de graduação a alunos de cursos de extensão. Além da oferta de serviços advocatícios, que estariam utilizando ilegalmente o nome da CPI, a Comissão busca esclarecer ainda a possível atuação de agentes que vêm captando pessoas lesadas e as direcionando para instituições que prometem “aproveitar” o que o aluno já estudou.
Sócio da Faculdade Anchieta, Jabes Moura declarou que não responde pela direção da instituição desde julho de 2014, quando se afastou do trabalho por motivos de saúde. Moura alegou que desconhece a oferta de cursos de extensão pela Anchieta e que não acompanha mais as atividades administrativas e financeiras da faculdade. Quando questionado sobre compromissos realizados em nome da instituição ainda em 2015, como, por exemplo, participação em formaturas, ele afirmou que até julho do ano passado “era gestor da Anchieta apenas no papel, e que, quando convidado, dava palestras como educador”.