Heitor Scalambrini Costa
Professor da Universidade Federal de Pernambuco
Gosto de dar minha opinião através de textos singelos sobre temas que me interessam particularmente, como política energética, fontes renováveis de energia, (in)justiça social, meio ambiente, política universitária. E não deixo de escrever quando determinado assunto me deixa indignado. Particularmente, quando existe o interesse notório de iludir, enganar, ludibriar a boa vontade das pessoas.
Daí escrever este breve comentário sobre o relacionamento político de uma das pessoas públicas brasileiras de grande reconhecimento e de enorme respeitabilidade, a ex ministra Marina Silva.
No portal oficial dessa ilustre personalidade destaca-se: “ganhou reconhecimento dentro e fora do país pela defesa da ética, da valorização dos recursos naturais e do desenvolvimento sustentável”.
Sem dúvida requisitos louváveis para alguém que se dedica há 30 anos à vida pública, conquistando o respeito dos que querem e lutam por um mundo melhor, no presente e para as gerações futuras. A posição combativa e corajosa da cidadã Marina fez com que ela conquistasse as mentes e corações de uma parcela importante do povo brasileiro (e do mundo afora). Na sua candidatura ao cargo público mais importante, nas eleições presidenciais de 2009, conquistou mais de 20 milhões de votos.
Todavia, recentemente, o “jogo político” levou-a a se aliar com um ex-colega de ministério (1ª gestão do governo Lula), que ocupou o cargo de ministro de Ciência e Tecnologia, o atual governador de Pernambuco e pré-candidato a presidente da Republica nas eleições de 2014.