Prêmios, pesquisas cientificas, humanização do atendimento e acolhimento de pessoas e famílias com ELA estão entre os pilares do Instituto Paulo Gontijo
Neste mês, o Instituto Paulo Gontijo celebra 11 anos. Fundada em 2005, a organização sem fins lucrativos trabalha a fim de melhorar a vida das pessoas que vivem com esclerose lateral amiotrófica (ELA), por meio de ações de assistência e de incentivo à pesquisa científica A instituição surgiu com a inquietude de seu idealizador, o engenheiro Paulo Gontijo, grande entusiasta da ciência. Diagnosticado com ELA em 1999, faleceu em 2002, mas durante esse período buscou incansavelmente a causa e a cura da doença.
Antes mesmo de o instituto ganhar vida em 2001, Paulo Gontijo trocava cartas com outras pessoas no Brasil e no mundo, entre pacientes e médicos. Elas continham informações sobre a doença e esboços de seu livro “Tese de um condenado”. Natalina, que vive com ELA há 20 anos, e seu marido, Darcio, eram algumas das pessoas que se correspondiam com Dr. Paulo Gontijo. Darcio destaca como essa troca foi importante: “Quando recebemos a notícia do diagnóstico, não entendíamos o que era esclerose lateral amiotrófica, pela falta de informações sobre a doença”.