2018 promete ser um ano com fortes emoções para a sociedade brasileira, teremos Copa do Mundo de futebol e eleições presidenciais.
*Por Celso Tracco
No futebol, devido aos conhecidos vexames e fruto da pressão popular e da imprensa, trocou-se o comando, e uma nova comissão técnica da seleção foi convocada. Com isso, o time passou a ganhar. Neste caso, a troca do "comandante" resolveu o problema. E os jogadores eram praticamente os mesmos. Com nova gestão, novas táticas, nova conversa, com trabalho eficaz e disciplina, passamos do inferno iminente da desclassificação para o paraíso da empolgação desenfreada, mas o objetivo foi atingido, estamos classificados.
Na política, o ano de 2014 também foi vexatório. A reeleição de Dilma Roussef aconteceu graças a um verdadeiro estelionato eleitoral. Medidas populistas e sem respaldo orçamentário garantiram a reeleição. Em consequência dessas medidas a inflação subiu, o desemprego aumentou, veio a operação Lava-jato e a presidente caiu! Economia em frangalhos e popularidade em baixa, ninguém queria ficar ao lado do perdedor(a). Melhor trocar o "técnico". Mas aqui o jogo é outro. O novo presidente, vice do governo anterior, está tendo algum sucesso, embora superficial, na área econômica, mas não conseguiu implementar as necessárias reformas que o país precisa.