Prefeito Ricardo Rodolfo (Foto: Lúcia Xavier)
Em menos de 150 dias de governo, o prefeito de Petrolândia, Ricardo Rodolfo, enfrenta insatisfações de várias frentes e crises em secretarias de peso, como Saúde e Educação. Além disso, com a receita municipal em queda, a dispensa de servidores temporários contratados continua, de pouco em pouco, para tentar enquadrar a folha nos limites da Lei de Responsabilidade Fiscal. No fim da última semana, segundo informações chegadas a este Blog, os cortes de pessoal chegaram aos programas sociais. Em alguns casos, maior do que a surpresa de se ver (novamente) desempregado/a, é a indignação de ser dispensado/a com o recado "não precisa mais vir segunda-feira", transmitido por qualquer subalterno/a.
Enquanto os problemas internos, administrativos e burocráticos da Prefeitura, exigem do prefeito matar, pessoalmente, mais de um leão por dia, no terreno político Ricardo ainda não se impôs, não marcou seu território. Eleito com popularidade, o prefeito de Petrolândia até o momento não obteve sucesso em transformar o dom da liderança religiosa em carisma de liderança política nem se pode dizer que ele lidera um grupo, uma base. Sem um tradicional líder no Executivo, os vereadores se agrupam entre si mesmos ou sob lideranças fora do poder - não da política - ou de fora da cidade.
Não se pode esconder que o excesso de promessas, feitas no calor do entusiasmo da campanha e no êxtase da vitória, fazem Ricardo ser cobrado constantemente por não conseguir realizar o prometido. Muitos aliados se afastaram, insatisfeitos ou decepcionados.