Amigos e parentes, que aguardavam o velório, notaram que se tratava do corpo de outra pessoa; filho foi até a capital desfazer a troca
Segundo a mulher do taxista, Delsonita dos Santos Mota, 55, Edvaldo tinha hepatite C e apresentou complicações em razão da doença na última semana — por isso veio até Salvador na quarta-feira para fazer uma endoscopia. Na sexta-feira, quando já havia sido atendido e estava prestes a voltar para Ipiaú, Edvaldo foi encaminhado outra vez ao hospital. Ele morreu domingo, por volta de 18h.
Segundo Delsonita, foi durante o reconhecimento do corpo — feito por ela — que houve o equívoco. “Ele estava usando fralda e não tinha nome. O rapaz (funcionário do hospital) perguntou se era aquele, eu estranhei, mas no meu sofrimento, disse que era”. Às 2h de segunda, quando chegou ao destino, um dos três filhos de Edvaldo percebeu que o homem no caixão não era seu pai.