“A ideia é diversificar a produção dos agricultores familiares instalados nessas áreas e oferecer novas alternativas de trabalho e renda para as famílias do semiárido”, explica Elmo Vaz. De acordo com os dados da ABCC, o Brasil explora hoje aproximadamente 23 mil hectares com essa espécie de camarão marinho, sendo 2 mil hectares em águas de baixa salinidade (provenientes de rios, açudes ou poços artesianos), e a grande maioria desses produtores interioranos, de acordo com a entidade, é formada por micro e pequenos carnicicultores.
Em Petrolina, a Codevasf realizou neste ano a primeira despesca de camarões produzidos pelo Centro Integrado de Recursos Pesqueiros e Aquicultura de Bebedouro, vinculado à superintendência da empresa em Pernambuco. A despesca, que consiste na retirada dos camarões de seus tanques, encerra um ciclo de experimentos voltados à aclimatação e à produção em viveiro do camarão marinho Litopenaeus vannamei. Cerca de 100 quilos de camarões foram recolhidos na despesca, realizada em instalações da Embrapa Semiárido, na zona rural de Petrolina.