Realidade difícil dos catadores e ausência do poder público foram constatadas. Em Iguaraci, quatro pessoas que moravam em lixão terão outra realidade (Foto: Divulgação FPI-PE)
Catadores que retiram seu sustento de um trabalho em condições desumanas, sem equipamentos de segurança, em meio ao material descartado de forma inadequada em lixões a céu aberto nas zona rurais de Iguaraci, Tabira, Carnaíba, Tuparetama, Ingazeira e Afogados da Ingazeira, no Sertão do Pajeú. Esta foi a realidade encontrada pela Fiscalização Preventiva Integrada (FPI/PE) nas seis cidades fiscalizadas, na primeira etapa do programa em Pernambuco.
Contrariando o que preconiza a Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS), nos municípios visitados são insuficientes as iniciativas do poder público para a gestão adequada dos resíduos sólidos. Tudo é gerado e destinado integralmente aos lixões, onde o lixo que se acumula é separado pelos catadores, que se expõem a riscos de saúde, uma vez que lidam com diversos tipos de resíduos, como restos de animais, lixo eletrônico contendo metais pesados, resíduos de serviços de saúde, vidro, metais e pneus. Os lixões não são cercados e nem possuem controle de acesso de pessoas ou de animais.