O mundo está cada vez mais conectado. Os smartphones tornaram-se parte da rotina das pessoas ao centralizar contatos, e-mails, agenda, acesso à Internet, comunicador instantâneo e até serviço de transporte. Junto dessa comodidade proporcionada pelo avanço tecnológico, entretanto, surgiu também uma preocupação recorrente do usuário em estar sempre conectado e, sobretudo, manter o dispositivo com energia suficiente para seu funcionamento, já que as baterias dos aparelhos atuais não têm a mesma autonomia dos antigos celulares.
Por esse motivo, virou costume de muita gente procurar por redes Wi-Fi ou tomadas ao chegar a algum estabelecimento comercial ou até em locais públicos, como estações de metrô ou praças, também para contornar as atuais deficiências de sinais 3G e 4G disponibilizados pelas operadoras. Entretanto, apesar da facilidade de conexão, dificilmente existe a reflexão sobre os possíveis perigos existentes nesses locais.
Para se autenticar em uma rede sem fio, existem alguns tipos de segurança que impedem a conexão de intrusos. Ao utilizar protocolos de segurança WEP, WPA e WPA2, os pontos de acesso garantem que apenas aparelhos que efetuarem a autenticação poderão fazer parte da rede. Porém, no caso das públicas não é necessário fazer nenhum tipo de autenticação e mesmo nas exceções, que solicitam a digitação de uma senha, qualquer usuário que possua o código correto poderá fazer parte da rede. É exatamente nesse ponto que reside o principal risco.