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Profissionais do Instituto Médico-Legal (IML) concluíram que o perito papiloscopista Renato Couto — sequestrado e baleado ao menos três vezes por militares da Marinha — estava vivo quando foi arremessado no Rio Guandu, na altura de Japeri, na Baixada Fluminense. De acordo com a perícia feita no cadáver, o policial civil foi morto por hemorragia decorrente dos disparos de arma de fogo e ainda por asfixia mecânica provocada pelo afogamento.
O corpo foi localizado por volta das 8h em uma das margens, preso à vegetação. De acordo com as investigações, Renato foi baleado após uma discussão com três militares da Marinha e o dono de um ferro-velho, na última sexta-feira (13), na Praça da Bandeira, na Zona Norte da cidade. Um cabo, dois sargentos e o pai de um deles foram presos pelo crime.
Após o reconhecimento, uma equipe da 18ª DP (Praça da Bandeira) chegou ao local e deu apoio aos familiares e à mulher da vítima. Um colega do policial ajoelhou e chorou ao lado do corpo. Parentes da vítima, após reconhecerem o corpo, fizeram uma oração. De mãos dadas, eles rezaram o Pai Nosso.
A família destacou que Renato fez vários registros de ocorrência contra Lourival. Eles contam que, quando foi morto, o policial tinha no bolso da calça uma nota fiscal do material roubado.