Com a extinção da EBC, empresa de comunicação pública e gratuita, a produção e distribuição da informação no país seria feito por jornais, TVs, rádios e portais de capital privado
O Conselho Curador da Empresa Brasil de Comunicação (EBC) manifestou ontem (13) repúdio, por meio de nota, ao que considerou “ameaça de intervenção do governo interino de Michel Temer”.
“O Conselho Curador da EBC manifesta seu veemente repúdio à tentativa de desestabilização da empresa pública, com base em problemas cujas soluções competem aos gestores, trabalhadores e conselhos e não à interferência e tutela governamental”, afirma a nota.
O Conselho referiu-se, na nota, a reportagens veiculadas por veículos de imprensa, no último fim de semana, em que auxiliares do governo falaram sobre a possibilidade de extinção da estatal, mudança da lei de criação da EBC ou redução da empresa pública à prestação do serviço governamental, com a distribuição de seus servidores por outros setores públicos.