Nabil Bonduki (foto): "Os acervos são a alma dos museus. Se não se perdeu o acervo, considero que [a destruição de exposição temporária de cenografia] é uma perda menor", disse.
Um brigadista que trabalhava no Museu da Língua Portuguesa morreu após um incêndio atingir o local na tarde dessa segunda-feira (21). O homem sofreu uma parada cardíaca e foi levado para o Hospital das Clínicas, mas não resistiu. Em entrevista no local, o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, confirmou a morte do brigadista e prestou solidaridade à família.
O incêndio começou por volta das 15h30 no primeiro andar do museu e se alastrou atingindo, principalmente, os últimos andares. O telhado foi bastante destruído pelas chamas. De acordo com o secretário municipal de Cultura, Nabil Bonduki, as informações são de que o acervo do museu não foi atingido. O local mais afetado pelo fogo, segundo o secretário, abrigava uma exposição temporária de cenografia. Como o museu não recebe visitas às segundas-feiras, não havia visitantes no local na hora do incêndio. "Os acervos são a alma dos museus. Se não se perdeu o acervo, considero que é uma perda menor", disse.