Priscila Krause iniciou o debate na Assembleia sobre o pacote fiscal enviado pelo governo do estado. Isaltino pediu que oposição desça do palanque e aceite o resultado das urnas. Fotos: Jarbas Araújo/Alepe
Na CCJ, os deputados votaram pela constitucionalidade das matérias sem avaliar o mérito. A bancada de oposição, no entanto, acredita que a medida dificulta o acesso do usuário ao Bolsa Família do estado, prejudica as feiras livres que não fornecem notas eletrônicas, e pode criar uma espécie de “barriga de aluguel”. Segundo o líder da oposição, Silvio Costa (PRB), o favorecido pelo programa vai ter que dar o seu próprio CPF para vários parentes para que, no final do mês, seja atingido os R$ 500 em cesta básica.
“É impossível um cadastrado do Bolsa Família atingir 6 mil em consumo em cesta básica ao ano. Estamos criando a barriga de aluguel. Algumas pessoas de sua família vão usar o seu CPF na nota”, declarou. Silvio Filho acrescentou que o risco direto de o CPF ser terceirizado é o governo federal ver que o beneficiário consumiu R$ 6 mil em cesta básica ao ano
e o retirar do programa federal.