![](https://1.bp.blogspot.com/-sW2Xnv372Aw/WFF9Kd7d1RI/AAAAAAAIugQ/FQWhH7rvVis4nHUZ8IUh-93zivOJscuSgCLcB/s640/15492138_1411622095538012_214243332588849012_n.jpg)
![](https://1.bp.blogspot.com/-_norVgC2ABk/WFF9J7Mu9cI/AAAAAAAIugA/LXqoXfu2uxc55nTNBYWC7eAVN2gKm6cxgCLcB/s640/15390650_1411621425538079_2639694819279459993_n.jpg)
![](https://1.bp.blogspot.com/-nPzpf1iDMXU/WFF9J4bJkOI/AAAAAAAIugE/uVKVPBHA9HQsXj992xdOvwo_xCciuL22ACLcB/s640/15400567_1411621335538088_2809796869935692986_n.jpg)
Padre Domingos, pároco de Tacaratu, realizou na Igreja de Nossa Senhora da Saúde, naquela cidade, o casamento de um jovem casal de ciganos. Na cerimônia, realizada durante a dia, as vestes das ciganas, de cores muito vivas e brilhos, iluminaram ainda mais a igreja, sem flores em sua decoração. A noiva usou o tradicional vestido de noiva de cor branca.
Segundo estimativas incluídas em relatório da ONU, apresentado em 2015, em Brasilía-DF, a comunidade cigana soma cerca de 500 mil pessoas, em 337 municípios de 21 Estados. Apesar de numerosa, essa comunidade é “invisível” para as autoridades brasileiras, e sofre com o baixo acesso a educação, saúde e participação política, além de ser alvo frequente criminalização, devido à propagação de estereótipos e preconceitos, inclusive por parte da mídia.
“Esses estereótipos são frequentemente perpetuados pela mídia, por meio da reprodução de imagens e representações de ciganos ‘sujos, trapaceiros e imorais’”, diz o relatório. “Esses estereótipos também contribuem para a criminalização das comunidades ciganas, incluindo discriminação para acesso a espaços públicos.”
A conclusão da ONU é que, no Brasil, as famílias de ciganos estão frequentemente em situação de extrema pobreza, sem acesso a eletricidade, água potável e saneamento básico adequado, além de sofrerem preconceito, discriminação e exclusão das políticas públicas.
Redação do Blog de Assis Ramalho
Fotos: Paróquia e Santuário de Nossa Senhora da Saúde
Fonte: ONU Brasil