Às vésperas de retornar ao cargo, o prefeito afastado de Joaquim Gomes, Antônio de Araújo Barros, o Toinho Batista (PSDB), foi cassado pela Câmara de Vereadores por 10 votos a um, por supostas irregularidades em sua gestão. A cassação foi resultado de uma CEI (Comissão Especial de Inquérito) que durou quase três meses e apurou várias denúncias de improbidade administrativa dentre elas, a compra de notas fiscais frias para justificar possíveis gastos irregulares na prefeitura e ainda, fraudes e ausência de licitação. Apenas o vereador Dionízio Bonifácio, mais conhecido como Nino da Pimenta (PSL), votou favorável ao prefeito. Batista pode recorrer da decisão.
As denúncias contra Toinho Batista chegaram à Câmara através de Sandoval Gomes de Lima há cerca de dois anos, mas só agora a CEI pôde ser instalada e o relatório final apresentado. Toinho Batista também foi denunciado pela atual prefeita Ana Genilda Costa Couto, a Ana do Jaime (PMDB) à época vice-prefeita, e os vereadores Júlio Fragoso (PSC) e Alysson David Gomes, o Sambeca (PSD), acusado de efetuar gastos sem os devidos procedimentos licitatórios.