quarta-feira, fevereiro 26, 2020

Em Afogados da Ingazeira, Éder, o Canhão da Copa de 82, ficou fã de Gonzaga Gomes - fanático torcedor do Atlético-MG


Afogados da Ingazeira, no Sertão de Pernambuco, é um dos principais palcos do país hoje pela exposição de Afogados FC x Atlético Mineiro pela Copa do Brasil. E recebe nomes de hoje e do passado com história no futebol brasileiro.

Quem poderia acreditar que Éder, o canhão da mágica seleção canarinha de 82 poderia fincar pés na Princesa do Pajeú? Pois está com a delegação e mais, ficou comovido com a paixão de um sertanejo que matreiramente conseguiu acesso a ele, jogadores do elenco profissional e até da imprensa mineira que está na cidade.

Gonzaga Gomes, do Sítio Baixio de Solidão, na área do povoado de São Francisco é tão fã do Atlético que impressionou jogadores e comissão técnica. Ao ver Éder, deu toda a escalação do timaço de 1971, o chamado Esquadrão Imortal, Campeão Brasileiro daquele ano.

A equipe tinha Renato, Humberto Monteiro, Grapete, Vanderlei, Vantuir e Oldair; Agachados: Ronaldo, Humberto Ramos, Dario, Lola e Tião. Impressionado, Éder deu uma camisa comemorativa a Seu Gonzaga.

Éder jogou 52 partidas (5 não oficiais) pela Seleção Brasileira entre 1979 e 1986. Atuou na Copa de 1982. Seu apelido era O Canhão, uma vez que era considerado como um jogador com um chute muito potente.
Éder Aleixo de Assis, clubes por onde passou e títulos que conquistou.

Revelado pelo América Mineiro, iniciou sua carreira em 1973 nas categorias de base do Coelho, como ponta-esquerda.

Após se transferir para o Grêmio em 1977, onde conquistou duas edições do Campeonato Gaúcho (1977 e 1979), foi comprado por um dos rivais do América, o Atlético Mineiro, em 1979.

Lá permaneceu a maior parte de sua carreira, e lhe rendeu convocações para a Seleção Brasileira durante muitos anos. Foram 4 passagens pelo Atlético, sendo que a mais conhecida durou entre 1979 e 1985, conquistando 5 campeonatos mineiros (1980, 1981, 1982, 1983 e 1985) e o Torneio de Paris de Futebol em 1982. Éder ainda receberia a Bola de Prata do Campeonato Brasileiro em 1983.

Voltaria ao Atlético em 1989, após uma frustada passagem pelo futebol turco, onde jogou por Malatyaspor. Conquistaria apenas o Troféu Ramón de Carranza de 1990.

Antes, havia passado por Inter de Limeira, Palmeiras, Santos, Sport Recife, Botafogo, Atlético Paranaense e Cerro Porteño, também sem destaque.

Na reta final de sua carreira, Éder passaria novamente pelo Atlético Paranaense, em 1991, e pelo União São João, onde jogaria até 1992. Teve ainda uma curta e surpreendente passagem pelo Cruzeiro, em 1993, onde conquistaria sua única Copa do Brasil. Defenderia o Atlético pela última vez entre 1994 e 1995, ano em que voltaria a vestir a camisa do União São João, atuando pelo clube paulista até 1996.

Jogaria ainda por alguns meses no Conquista e no Gama, antes de permanecer o restante do ano parado. No "mata-mata" do Campeonato Mineiro de 1997, o "Bomba" (apelido que ganhou em função de seus chutes fortes com o pé esquerdo) foi contratado pelo Montes Claros, aos 39 anos de idade, mas sua experiência não foi suficiente para que o clube do norte mineiro superasse o Cruzeiro, que venceu as 2 partidas. Éder encerrou a carreira pouco depois. Hoje em dia, é empresário e comentarista esportivo na TV Globo em Minas, e também dono de várias escolinhas de futebol. Chegou a trabalhar como diretor de futebol do Atlético até 2004.

Éder Aleixo jogou 368 jogos e marcou 122 gols atuando pelo Galo.[1]
Projeto Galo Forte[editar | editar código-fonte]

O Atlético Mineiro criou o Projeto "Galo Forte" em janeiro de 2018, que terá como objetivo trazer mais ajuda na base atleticana, essa nova criação permitirá a observação de todas as camadas jovens do clube, o que irá ajudar muito no trabalho de montagem e observação de jogadores, o coordenador desse novo projeto será o ex-jogador do clube Éder Aleixo.[2]
Seleção Brasileira[editar | editar código-fonte]

Jogou 52 partidas (5 não oficiais) pela Seleção Brasileira entre 1979 e 1986. Atuou na Copa de 1982. Seu apelido era O Canhão, uma vez que era considerado como um jogador com um chute muito potente.[nota 1][nota 2]

Sua presença na Copa de 1986 era quase certa, uma vez que o técnico Evaristo de Macedo bancou Éder no elenco titular. A última partida do meio-campista foi contra o Peru, em abril. O "Bomba" deu um soco no rosto do lateral peruano Castro e foi expulso pelo árbitro Arnaldo Cezar Coelho. Foi a pá-de-cal para a carreira internacional de Éder, que não foi convocado para a Copa.
Títulos[editar | editar código-fonte]Gremio
Campeonato Gaúcho: 1977, 1979Atlético Mineiro
Vice Campeão Brasileiro: 1980
Campeonato Mineiro: 1980, 1981, 1982, 1983, 1985, 1989 e 1995
Campeão do Troféu Brasília 21 anos: 1981
Torneio de Paris (França): 1982
Torneio de Bilbao (Espanha): 1982
Torneio de Berna (Suíça): 1983
Campeão da Taça Tancredo Neves: 1983
Torneio de Amsterdã: 1984
Campeão da Taça 40 anos do Sindicato dos Jornalistas: 1985
Campeão do Troféu Sérgio Ferrara: 1985
Campeão do Troféu Ramón de Carranza ( Espanha): 1990Cruzeiro
Copa do Brasil: 1993Seleção Brasileira
3ª Colocação Copa América: 1979
2º Lugar Mundialito de Montevidéu (Uruguai): 1980
Taça da Inglaterra: 1981
Taça da França: 1981
5ª Colocação Copa do Mundo de 1982
Troféu Sport Billy Time Fair play Copa do Mundo 1982
2ª Colocação da Copa América: 1983
Recordes[editar | editar código-fonte]
Participou da goleada histórica do Atlético em cima da Seleção da Colômbia por 6 a 1, no Mineirão, dando um verdadeiro show com suas bombas, sendo um dos heróis do massacre. Essa apresentação foi só uma das que deixaram Telê Santana convicto de que Éder deveria figurar entre os craques da Seleção Brasileira de 1982 na Copa do Mundo.
Fez parte do "Galo Hexa", maior seqüência já alcançada em Minas Gerais na Era Profissional.
Prêmios[editar | editar código-fonte]
Revelação do Campeonato brasileiro (Oficial): 1980[4]
Bola de Prata do Campeonato Brasileiro: 1983[5]
3º Maior Futebolista Sulamericano do ano - El Mundo (VEN): 1983[6]
Notas

↑ Marcou um belo gol contra a União Soviética nessa Copa. Depois que seu companheiro de time, Falcão, deixou a bola passar entre suas pernas, Éder ajeitou com seu pé esquerdo antes de estourar a bola na rede com o mesmo pé a uma distância de 25 metros. Dasayev, goleiro soviético - considerado o melhor goleiro do mundo na época - sequer se moveu.
↑ Também foi acusado por alguns de ganhar dinheiro para correr em direção a uma determinada placa de propaganda quando comemorasse seus gols, o que o teria levado a não passar bolas para companheiros mais bem colocados, na ambição mais de dinheiro que pelos gols.[3]

Da Redação do Blog de Assis Ramalho
Informação: Vikipédia
Blog de Nil Jr

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