Pesquisadores trabalham no desenvolvimento de planta que requer volume de água até 30% menor
Um dos papeis da ciência é antever demandas. Na ciência agrícola não é diferente. Os pesquisadores precisam estar atentos ao que o produtor rural precisará, no futuro. Este é o caso das pesquisas do Instituto Agronômico (IAC), de Campinas, com o estresse hídrico no feijoeiro. Os pesquisadores do IAC buscam desenvolver plantas mais resistentes ao déficit hídrico, capazes de se desenvolverem com volume de água até 30% menor que o usual. A expectativa é que os novos materiais estejam no mercado em cinco anos. De acordo com o pesquisador e diretor do Centro de Grãos e Fibras IAC, Alisson Fernando Chiorato, os quatro últimos lançamentos de cultivares de feijão do Instituto já estão sendo utilizados em regiões onde há menor disponibilidade hídrica, a exemplo da cultivar IAC Imperador, que apresenta ciclo precoce ao redor de 75 dias e tem apresentado boa tolerância ao déficit hídrico ocorrido nos anos de 2013 e 2014 nas lavouras paulistas e mineiras.
Segundo Chiorato, 74 linhagens potencialmente resistentes ao estresse hídrico estão sendo avaliadas no IAC, em Campinas. Para fazer os cruzamentos, o Instituto utilizou materiais de seu próprio banco de germoplasma e também importou outras 250 linhagens do Centro Internacional de Agricultura Tropical (CIAT), localizado em Cali, na Colômbia. “Essa importação foi importante porque o CIAT vem trabalhando há anos no desenvolvimento de cultivares tolerantes ao déficit hídrico, visando à transferência dessas cultivares aos países africanos”, explica o pesquisador do IAC, da Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo.
Segundo Chiorato, 74 linhagens potencialmente resistentes ao estresse hídrico estão sendo avaliadas no IAC, em Campinas. Para fazer os cruzamentos, o Instituto utilizou materiais de seu próprio banco de germoplasma e também importou outras 250 linhagens do Centro Internacional de Agricultura Tropical (CIAT), localizado em Cali, na Colômbia. “Essa importação foi importante porque o CIAT vem trabalhando há anos no desenvolvimento de cultivares tolerantes ao déficit hídrico, visando à transferência dessas cultivares aos países africanos”, explica o pesquisador do IAC, da Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo.