“Há um padrão no passado, uma vez que civilização após civilização desgasta suas relações com a natureza, super povoando, super expandindo-se e superexplorando seu ambiente” (Ronald Wright)
A civilização Rapa Nui na ilha de Páscoa é muito citada para indicar o colapso de uma cultura complexa que construía os belos Moais – as estátuas esculpidas a partir das pedras do vulcão Rano Raraku – dispostas em diversos santuários. A construção e o culto religioso aos Moais exigiu o uso de troncos de árvores, que utilizadas em grande escala e muito rapidamente desmatou toda a ilha, ficando o solo nu e sujeito ao açoite dos ventos, destruindo toda a terra fértil, transforma em um deserto inóspito, que inviabilizou a vida e provocou o colapso da isolada civilização.
O artigo é de José Eustáquio Diniz Alves, publicado no site EcoDebate, em 20/08/2014.
Atualmente as pessoas se perguntam como os habitantes da ilha de Páscoa foram tão míopes e não perceberam que seus recursos finitos não sustentariam o crescimento descontrolado da população e suas obras vis-a-vis ao esgotamento dos recursos naturais. Mas o que muita gente não percebe é que a civilização urbano-industrial está caminhando, de maneira semelhante, para um caminho que pode levar ao mesmo tipo de colapso.
Atualmente as pessoas se perguntam como os habitantes da ilha de Páscoa foram tão míopes e não perceberam que seus recursos finitos não sustentariam o crescimento descontrolado da população e suas obras vis-a-vis ao esgotamento dos recursos naturais. Mas o que muita gente não percebe é que a civilização urbano-industrial está caminhando, de maneira semelhante, para um caminho que pode levar ao mesmo tipo de colapso.