O presidente do Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Estado de Alagoas (Sindjornal), Izaías Barbosa, afirmou, na tarde desta terça-feira (13), que o sindicato não tem o número exato de profissionais demitidos do jornal impresso Gazeta de Alagoas após o veículo de comunicação anunciar que não seria mais diário, e sim um semanário. Porém, ele afirmou que a quantidade é de cerca de 30 jornalistas.
“Temos que olhar nos nossos arquivos para saber quem ficou e quem saiu”, disse o presidente do sindicato à reportagem da Tribuna. Izaías Barbosa também disse que a função do sindicato, agora, é orientar os profissionais demitidos do que fazer diante de toda a situação, como, por exemplo, cobrar as devidas indenizações e direitos trabalhistas.
Barbosa cita que o Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) dos funcionários da Gazeta, por muito tempo, não foi pago pela Organização Arnon de Mello (conglomerado de mídia que possui o jornal Gazeta de Alagoas). “Por causa de FGTS não pago, já foram três processos do sindicato contra a Organização Arnon de Mello. Fora isso, lá também não se paga hora extra desde o ano de 2015. Agora, o que pedimos é que a empresa cumpra suas obrigações e pague todos os direitos do trabalhador”, afirmou o presidente.