Foto: Jefferson Christofoletti
Publicação da
Embrapa Pesca e Aquicultura (Palmas-TO) lançada neste mês relata como são diversos entre si alguns dos principais polos produtivos de tilápia no Brasil. As diferenças envolvem tanto características produtivas, como socioeconômicas e estruturais. A tilápia é o principal peixe produzido hoje no país, que já é o quarto produtor mundial da espécie.
“As diferenças verificadas entre os polos produtores de tilápia refletem, de certo modo, a própria diversidade dos estados onde eles se encontram, com relação a infraestrutura, recursos naturais e nível de desenvolvimento socioeconômico. Isso acaba tendo reflexo sobre as condições de trabalho dos produtores e o acesso aos mercados, além de impactar diretamente nos custos de produção”, explica Manoel Pedroza, pesquisador da Embrapa Pesca e Aquicultura e um dos autores do novo boletim.
Foram gerados dados quantitativos e qualitativos a partir de questionários aplicados nos polos. Ao todo, 35,5% dos tilapicultores dos sete polos trabalhados participaram da pesquisa, somando mais de 550 produtores. Os sete polos estão em quatro regiões geográficas brasileiras: Oeste do Paraná, Norte do Paraná e Vale do Itajaí (SC), no Sul; Submédio São Francisco (BA, PE e AL) e Reservatório de Boa Esperança (PI), no Nordeste; Ilha Solteira (SP), no Sudeste do país, dividindo-se com o Centro-Oeste; e Reservatórios de Serra da Mesa e Cana Brava (GO), considerados em conjunto pela proximidade física, no Centro-Oeste.