“Acreditamos que vários fatores corroboram para isso, desde a indisponibilidade do serviço de hemodinâmica 24h no SUS [realização de cateterismo de emergência], indisponibilidade de trombolíticos [medicação para desobstruir as artérias coronárias do coração], demora no transporte até centro especializado ou mesmo pela falta de treinamento de médicos nas emergências”, analisa o cardiologista, Samuel Ferro.
O especialista faz parte da equipe do instituto Cardiovasf que colabora com o estudo intitulado RIMA (Registro de Infarto do Miocárdio Agudo), o qual traz ainda outros dados surpreendentes. De acordo com o documento, disponibilizado para as autoridades locais afim de auxiliar na montagem de políticas públicas de excelência, 66% dos pacientes que sobreviveram ao ataque, passaram a sofrer de insuficiência cardíaca.