Chico Buarque proibiu uso de suas canções em musical de Claudio Botelho, diretor que fez críticas a Dilma e Lula durante apresentação polêmica em BH
Com assinaturas de nomes como o cartunista Laerte, um manifesto em prol da democracia teve o texto final divulgado nesta segunda-feira, 21. "Não podemos imaginar a livre circulação de ideias em outra ordem que não seja a da diversidade democrática, gozada de forma crescente nas últimas décadas pela sociedade brasileira, que é cada vez mais leitora e tem cada vez mais acesso à educação", diz o material.
O manifesto reúne mais de mil assinaturas de profissionais do mercado editorial, entre escritores e editores. A "campanha", liderada por Alberto Schprejer, Haroldo Ceravolo, Daniel Louzada, entre outros autores, começou no sábado, 19, em um grupo no Facebook.
Um dos nomes mais fortes no abaixo-assinado, Chico Buarque frequentemente se manifesta acerca da política brasileira. Após os comentários de Cláudio Botelho sobre Lula e a presidente Dilma durante apresentação de musical sobre sua obra em Belo Horizonte, o compositor e escritor decidiu que não dará mais autorização para que o diretor use suas canções neste ou em qualquer outro espetáculo.