“Embora existam diferentes causas da contaminação marinha em cada país, o denominador comum é que consumimos mais e geramos mais lixo, e a maioria é de plástico”
Um albatroz alimentando seus filhotes com bolinhas de plástico, um bebê foca no Polo Norte com uma bolsa envolvida no pescoço ou um barco de pesca à deriva em alto mar porque um aparelho de pesca penetrou na hélice, são exemplos que multiplicados por mil dão ideia da condição dos oceanos .
A reportagem é de Manipadma Jena, publicada por Rebelión, 14-10-2014. A tradução é do Cepat.
Estima-se que cerca de 13.000 resíduos plásticos flutuam por cada quilômetro quadrado do oceano e que 6,4 milhões de toneladas de lixo marinho desembocam neles a cada ano.
Pesquisadores e cientistas prognosticam um futuro nefasto para essas vastas extensões de água que são vitais para a existência de nosso planeta.
Um cálculo conservador do Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (PNUMA) destaca que o prejuízo econômico do plástico nos ecossistemas marinhos ascende a 13 bilhões de dólares por ano, segundo um comunicado divulgado no dia 1º deste mês.
A saúde dos mares e dos ecossistemas oceânicos concentra a atenção da 12ª Conferência das Partes (COP12) doConvênio sobre a Diversidade Biológica, que começou na cidade sul-coreana de Pyeongchang, no dia 6 deste mês, e se estenderá até o dia 17.