No contexto da época, tratava-se de fixar a distinção entre as práticas de fato corruptas e a aceitação costumeira de dinheiro privado para campanhas eleitorais, mesmo que por meio de caixa dois.
Se tudo o que se investigava pela Lava Jato parecesse o mesmo aos olhos da opinião pública, argumentava, haveria um descrédito geral que abriria caminho para alguma regressão populista —a ascensão de um “salvador da pátria”.
Sua tese, ainda que discutível, mostrava-se pertinente; sua conduta, entretanto, o desmoralizou.
Em maio de 2017 veio à tona a estarrecedora e controversa delação da JBS, da qual constava diálogo gravado em que o tucano mineiro pediaR$ 2 milhões a Joesley Batista, em 24 de março daquele ano.