sábado, junho 29, 2019

Grupo de Trabalho criado para o fortalecimento da agricultura familiar nos municípios


Instituído para atender a pleito do Cesmape, GT é formado por SDA, vinculadas e órgãos parceiros (Foto: Edilson Júnior/SDA)


A Secretaria de Desenvolvimento Agrário (SDA), atendendo a um pleito do Conselho Estadual dos Secretários Municipais de Agricultura de Pernambuco (Cesmape), instituiu um Grupo de Trabalho com foco no fortalecimento da agricultura familiar nos municípios. A primeira reunião do GT foi realizada na quarta-feira (26), com a presença do secretário Dilson Peixoto e integrantes das empresas vinculadas (IPA, Iterpe, Adagro e Ceasa), bem como da direção do Cesmape e representantes da AD Diper e Banco do Nordeste.

A primeira reunião teve como objetivo formar a comissão de trabalho do GT, bem como discutir estratégias e propostas de políticas púbicas para a área da agricultura. Uma das sugestões apresentadas foi a realização de encontros regionalizados para a elaboração de um diagnóstico das cadeias produtivas. A apresentação do panorama de cada região dará origem a um documento técnico, identificando as principais demandas dos municípios.

Governo vai revisar 3 milhões de benefícios e espera economizar R$ 9,8 bilhões com o combate às fraudes


O pente-fino nos três milhões de benefícios do INSS vai começar pelos mais jovens e que estejam recebendo auxílio-doença ou aposentadoria por invalidez há mais tempo. A regra foi publicada no Diário Oficial da União.

E quem está na mira do pente-fino do INSS?

Todas as pessoas que recebem auxílio-doença ou aposentadoria por invalidez e que tenham menos de 60 anos, pessoas que recebem outros pagamentos como pensão por morte ou o Benefício de Prestação Continuada (BPC), auxílio-reclusão, salário-maternidade, entre outros.

Atenção: Segurados que passarem de 60 anos não podem mais perder o benefício, a MP do pente-fino não mexeu nesse direito.

Seminário discute política de Pernambuco para aquicultura



Depois de fazer audiências públicas nas regiões do Sertão de Itaparica (Petrolândia), da Mata Sul (Palmares) e no Litoral Norte (Itapissuma), a Comissão Especial de Incentivo ao Desenvolvimento da Política Estadual da Aquicultura da Assembleia Legislativa de Pernambuco apresentou as contribuições dos aquicultores, no último dia 18, no Seminário Estadual para o Desenvolvimento da Aquicultura. O evento aconteceu na sede do Instituto Agronômico de Pernambuco – IPA, no Recife.

O presidente do colegiado, deputado estadual Waldemar Borges, encerrou o seminário agradecendo a participação de todos os aquicultores, técnicos que chamaram a atenção da Alepe sobre o tema, pesquisadores, representantes de entidades, associações e sindicatos, além dos gestores municipais, estaduais e federais que contribuíram com o trabalho da comissão. “A Comissão se coloca como instrumento dessa mobilização. Nosso mandato tem muita satisfação de participar disso, de reunir pessoas que entendem do assunto, que tem relação com essa atividade, como o produtor, o técnico, o professor, todos juntos tentando ver de que maneira podemos ajudar a resolver os gargalos dessa atividade econômica tão importante”, disse.

Petrolândia: Procura-se gata siamesa desaparecida próximo à praça da Quadra 6


Procura-se uma gata siamesa, olhos azuis, porte médio, atende por pequenininha.
Desapareceu dia 27/06 na rua Antônio Lourenço silva, próximo à praça da Quadra 6. 
Qualquer informação,entrar em contato com o número 99922-5342. 

Redação do Blog de Assis Ramalho

4ª CIPM garante segurança nas festividades juninas de Petrolândia e Tacaratu


De acordo com informações da Seção de Comunicação da 4ªCIPM - Companhia Ten PM Cirilo de Souza Araújo (Vanguarda do Itaparica), a segurança as festividades juninas das cidades de Petrolândia e Tacaratu, estão sendo preservadas com total empenho do policiamento.

RELATO DA 4ª CIPM, em 28 de junho de 2019

Ocorreu nesta sexta-feira, 28JUN2019, as festividades de São Pedro na cidade de Tacaratu e Petrolândia-PE, onde atrações locais animaram a noite de várias pessoas dos referidos municípios e da região. A segurança dos participantes foi preservada com total empenho do policiamento no evento que encerrou-se na madrugada deste sábado (29/06/2019) e transcorreu sem alteração.

 EFETIVO
GTI 4000
GTI 4800
GTI 4011
GTI 4031
GGI 4050
CGT 4011
CGT 4012
ROCAM

SEÇÃO DE COMUNICAÇÃO
4ª CIPM - Companhia Ten PM Cirilo de Souza Araujo
Vanguarda do Itaparica

Leia também
Petrolândia: 4ª CIPM participa do 1º Seminário de políticas públicas sobre drogas, promovido pela Comunidade Terapêutica Peniel

Da Redação do Blog de Assis Ramalho

Em novos diálogos vazados, procuradores criticam cargo de Moro no governo


Em novas conversas vazadas pelo site The Intercept Brasil, divulgadas na madrugada deste sábado (29), dois procuradores do Ministério Público Federal (MPF) trocam mensagens e criticam as práticas do ministro da Justiça e Segurança Pública, Sergio Moro, quando atuava como juiz. Os procuradores aparentavam preocupação com a entrada de Moro na política e a credibilidade da Lava Jato, ressaltando as supostas violações éticas do juiz.

Em conversas sobre a eleição presidencial, integrantes do MPF criticaram inclusive o fato de Rosângela Moro, mulher do ex-juiz, ter comemorado a eleição de Bolsonaro em suas redes sociais.

"Esposa de Moro comemorando a vitória de Bolso nas redes", diz o procurador Alan Mansur logo após a eleição. "Erro crasso", responde José Robalinho Cavalcanti, ex-presidente da Associação Nacional dos Procuradores da República. "Moro já cumprimentou o eleito. Como perde a chance de ficar de boa, pqp", afirma a procuradora Janice Agostinho Barreto Ascari. "Esse povo do interior é muito simplório", ironiza o procurador Luiz Fernando Lessa.

Para Janice, "Moro se perde na vaidade". Procurador regional da 4ª Região, João Carlos de Carvalho Rocha concorda e vai mais longe: "Ele se perdeu e pode levar a Lava Jato junto. Com essa adesão ao governo eleito toda a operação fica com cara de 'República do Galeão', uma das primeiras erupções do moralismo redentorista na política brasileira e que plantou as sementes para o que veio dez anos depois", afirma, em referência a um aparato militar montado pela Aeronáutica na Base Aérea do Galeão, em 1954, para interrogar suspeitos do atentado contra Carlos Lacerda na rua Tonelero, episódio considerado um dos estopins para o suicídio de Getúlio Vargas. Dez anos depois ocorreu o golpe militar.

Segundo o Intercept, as conversas mostram que até mesmo Deltan Dallagnol, coordenador da força-tarefa, demonstrou preocupação com a adesão de Moro ao governo Bolsonaro.

"...temos uma preocupação sobre alegações de parcialidade que virão. Não acredito que tenham fundamento, mas tenho medo do corpo que isso possa tomar na opinião pública", afirmou.

Alvo de críticas de Moro por seu desempenho em interrogatórios, a procuradora Laura Tessler também foi contra a decisão do ex-juiz.

"...além de ele não ter poder para fazer mudanças positivas, vai queimar a LJ (Lava Jato). Já tem gente falando que isso mostraria a parcialidade dele ao julgar o PT. E o discurso vai pegar. Péssimo. E Bozo é muito mal visto"...se juntar a ele vai queimar o Moro", disse.

Antônio Carlos Welter, integrante da Lava Jato, chega a dizer que a postura de Moro poderia ser considerada "incompatível com a de juiz" caso ele fosse para o governo.

Após Moro aceitar o convite para o ministério, as mensagens mostram críticas à atuação dele como juiz. Ângelo Augusto Costa, procurador do MPF em São José dos Campos, afirma em um grupo que não confia em Moro.

"Em breve vamos receber cota de delegado mandando acrescentar fatos à denúncia. E, se não cumprirmos, o próprio juiz resolve. Rs", comenta.

Em conversa no dia 1º de novembro, através do aplicativo de mensagens instantaneas Telegram, uma hora antes de Moro aceitar convite para se tornar ministro do governo Bolsonaro, Monique Cheker, procuradora do MPF do Rio de Janeiro, escreveu em um grupo chamado BD a seguinte mensagem: "Moro viola sempre o sistema acusatório e é tolerado por seus resultados".

Um dia antes do anúncio oficial do cargo de Moro, a procuradora Jerusa Viercili, da força-tarefa em Curitiba, escreveu: "Acho péssimo. Só dá ênfase às alegações de parcialidade e partidarismo". Já Laura Tessler, também procuradora da força-tarefa, concordou com Viercilli e disse que achava melhor Moro não aceitar o cargo. "Também acho péssimo. Ministério da Justiça nem pensar. Além de ele não ter poder para fazer mudanças positivas, vai queimar a Lava Jato. Já tem gente falando que isso mostraria a parcialidade dele ao julgar o PT. E o discurso vai pegar. Péssimo. E 'Bozo' é muito malvisto? Se juntar a ele vai queimar o Moro", escreveu.

Após a confirmação do cargo de Moro no governo, Cheker voltou a questionar. "Diferente se fosse ao STF direto. Seria perfeito. Políticos precisam obedecer a prazos de 'desincompatibilidade'. Por que não os juízes e membros do Ministério Público? O distanciamento é importante numa república. Não basta ser honesto, tem que parecer honesto. Enfim", escreveu. "E a 'escadinha' disso tudo foi terrível: Moro ajudou a derrubar a esquerda, sua esposa fez propaganda para Bolsonaro e ele agora assume um cargo político. Não podemos olhar isso e achar natural", completou Cheker.

Outro lado

Segundo o Intercept, o porta-voz da Lava Jato rebateu as novas revelações afirmando que as conversas podem não ser autênticas.

"O trecho do material enviado à Força-Tarefa não permite constatar o contexto e a veracidade do conteúdo. Autoridades públicas foram alvo de ataque hacker criminoso, o que torna impossível aferir se houve edições no material alegadamente obtido. A Lava Jato é sustentada com base em provas robustas e em denúncias consistentes, analisadas e validadas por diferentes instâncias do Judiciário. Os integrantes da Força-Tarefa pautam suas ações pessoais e profissionais pela ética e pela legalidade", diz a resposta.

Também de acordo com o Intercept, a procuradora Monique Cheker disse não ter registro da mensagem enviada e, portanto, não reconhece a suposta manifestação.

O procurador regional Luiz Fernando Lessa disse que não possui mais o aplicativo Telegram nem as mensagens trocadas por meio dele e por isso não reconhece as conversas.

Os demais procuradores foram procurados pelo site e não responderam até agora.

Por: Folha Press

Petrolândia: Hoje tem Forró Capim, Carol e Valdinho Paes nas festividades de São Pedro e de Emancipação Política do município


As festividades da festa de São Pedro e celebração dos 110 anos de Emancipação Política de Petrolândia, tem sequência neste sábado, 29 de junho de 2019

O Ciclo Junino de Petrolândia, que tem como tema “Isso aqui tá bom demais” teve início no dia 13 com a festa de Santo Antônio e o Arraiá Cultural das Escolas do Projeto Icó Mandantes, com quermesse, apresentações culturais e o cantor Keven Vip animando a primeira noite de festa.

Veja programação acima

Da Redação do Blog de Assis Ramalho

Petrolândia 110 anos: Entrevista com ex- prefeitos Dr Marcos, Lourival Simões, Ricardo Rodolfo e com a prefeita Jane serão publicadas neste final de semana


Na próxima segunda-feira, 1º de julho de 2019, a cidade de Petrolândia vai celebrar 110 anos de emancipação política. O Blog de Assis Ramalho e a Web Rádio Petrolândia homenageiam a ocasião com entrevistas, bate-papos, com personalidades que marcaram a política do município.

Após entrevistar os ex-prefeitos Amadeu de Souza e José Dantas (ver link abaixo), nesta sexta, feira (28) entrevistamos Dr Marcos (Marquinho) e Lourival Simões. Hoje será a vez de Ricardo Rodolfo, também vamos entrevista a Prefeita Janielma Souza.

Todas as matérias serão publicadas entre hoje e amanhã, podendo alguma ficar para segunda-feira - dia da Emancipação Política do município.


Clique abaixo



Redação do Blog de Assis Ramalho

Projeto Arte e Vida será iniciado em Petrolândia-PE, nesse sábado dia 29/06/2019


Nesse sábado dia 29 de junho de 2019, será realizado o lançamento do Projeto Arte e Vida, no bairro Nova Esperança, na cidade de Petrolândia, no sertão pernambucano.

A iniciativa é o resultado de uma parceria inovadora, construída entre a Paróquia de São Francisco em Petrolândia, a Comunidade Católica de Santo Expedito, no bairro Nova Esperança e o Instituto Cultural Raízes, ONG que já desenvolve o mesmo projeto em parceria com a Diocese de Floresta, em duas comunidades da periferia da cidade florestana e que tem sido referência na região.

Na programação que terá início a partir das 16:00h, em frente a Escola Itamar Leite, no bairro Nova Esperança, serão realizadas diversas apresentações culturais, no Arraiá em homenagem especial ao Sr. Martins (em memória).

Quadrilha Junina, Coco de Roda, Maracatu, Ciranda e outras expressões da nossa cultura popular, serão as atrações trazidas pelo Instituto Cultural Raízes, Grupo Pastoril Esperança, Quadrilha Brilho Matuto e Grupo Bem Viver da 3ª Idade.

O Projeto Arte e Vida, será desenvolvido através de oficinas e cursos nas diversas linguagens da cultura, bem como na perspectiva de geração de renda alternativa e, buscará atender crianças, adolescentes, jovens e adultos da comunidade.

Durante o mês de julho, serão realizadas as inscrições, e entre os meses de julho e agosto, terão início as atividades.

Saiba mais sobre o Projeto Arte e Vida

O Projeto ARTE E VIDA, busca oferecer para crianças, adolescentes, jovens e adultos, moradores do bairro Nova Esperança na cidade de Petrolândia-PE, uma proposta de promoção da cidadania plena e ativa, aliada ao desenvolvimento de formas positivas de convivência comunitária, a partir das práticas artísticas, culturais, esportivas e lúdicas, atendendo a estratégia de ocupação do tempo livre e, da elevação da auto-estima, bem como da construção da identidade sócio-cultural e da promoção de uma cultura de paz.

Objetivo Geral

Promover a valorização da vida, a partir da construção da identidade sócio-cultural e da formação para o exercício da cidadania plena e ativa.

Objetivos Específicos

– incentivar a construção da identidade sócio-cultural, como forma de compreensão da realidade, a partir do local/comunidade/território e de formação para cidadania plena e ativa;
– promover a vivência das expressões culturais de origem afro-brasileira e indígena, através da música, da dança e das artes;
- promover atividades educativas, esportivas e lúdicas, que proporcionem lazer, ocupação do tempo livre e a convivência harmoniosa;
- colaborar para a construção de projetos de vida, baseado nos valores humanos de uma sociedade fraterna e igualitária;
– contribuir para a eliminação do preconceito e da discriminação racial;
- estimular a vivência em comunidade de forma fraterna, solidária e participativa;
- promover a compreensão da importância de se conviver em harmonia, respeito às diversidades e diferenças e, criando uma cultura de paz e do bem viver;
- incentivar o desenvolvimento de atividades geradoras de renda alternativa.

Petrolândia: Nágylla Ferreira agita o Maria Fumaça na noite deste sábado (29/06)


A cantora Nágylla Ferreira promete agitar a noite do último sábado de junho/2019 no Bar e Restaurante Maria Fumaça, localizado na Orla Fluvial de Petrolândia, a partir das 21h00.

Amanhã tem Edy Ferreira (13h00) e Rahmon Lima (17h00)

Maria Fumaça, o point da culinária regional e programação musical na Orla Fluvial de Petrolândia. Contato: 87 3851-0376 Acompanhe no Instagram @mariafumaca.oficial

Blog de Assis Ramalho
Com informações do Maria Fumaça

Acordo do Mercosul-União Europeia pode aumentar o PIB em até US$ 125 bilhões em 15 anos, diz Ministério da Economia


O acordo para a área de livre comércio entre os países do Mercosul e da União Europeia (UE), anunciado nesta sexta-feira (28), representará um aumento do PIB brasileiro de US$ 87,5 bilhões em 15 anos, podendo chegar a US$ 125 bilhões se consideradas a "redução das barreiras não-tarifárias e o incremento esperado na produtividade total dos dos fatores de produção". As projeções são do Ministério da Economia.

Segundo a área econômica, o aumento de investimentos no Brasil, nesse mesmo período de 15 anos, será da ordem de US$ 113 bilhões por conta do acordo comercial. "Com relação ao comércio bilateral, as exportações brasileiras para a UE apresentarão quase US$ 100 bilhões de ganhos até 2035", informou a pasta, em nota.

A negociação levou mais de 20 anos para ser concretizada e marca o fim do isolamento do Mercosul, avaliam analistas ouvidos pelo G1. O tratado é o mais ambicioso já feito pelo grupo de países sul-americanos.

O texto completo do acordo deverá ser divulgado neste final de semana. Também não foi definida a data de implantação – os termos precisam ser aprovados pelos congressos dos países.

Por Alexandro Martello, G1 — Brasília

'Um certo revanchismo às vezes reaparece', diz Moro sobre supostas mensagens


O ministro da Justiça e Segurança Pública, Sergio Moro voltou a reagir à divulgação de supostas mensagens com integrantes da força-tarefa da Operação Lava Jato.

"Nas últimas três semanas, uma historia longa, conhecida, tenho sofrido vários ataques, achei que a Operação Lava Jato tivesse ficado para trás, estamos em uma nova fase. Mas há um certo revanchismo que às vezes reaparece", disse Moro.

O ex-juiz da Operação Lava Jato voltou a dizer que as mensagens "não têm demonstração de autenticidade".

"O que eu mais tenho ouvido das pessoas é que elas cumprimentam e o que eu mais ouvi é: não desista. Eu posso assegurar, não vamos desistir. Aceitei a missão que foi dada pelo presidente Bolsonaro, saí da magistratura, não foi uma decisão fácil. Foram 20 anos de magistratura deixados para trás com todos os benefícios da carreira. E é um caminho sem volta", diz Moro.

Diálogos atribuídos a procuradores e ao ex-juiz da Lava Jato no Telegram foram divulgados pelo site The Intercept Brasil. As mensagens indicam supostos "ajustes" de fases da operação Lava Jato.

O ministro e ex-juiz voltou a afirmar que as "invasões criminosas" de celulares estão sendo investigadas. "A Polícia Federal deve chegar aos responsáveis", disse.

O ministro agradeceu também o apoio que diz estar recebendo do presidente Jair Bolsonaro. "Desde o início deste falso escândalo, a meu ver, presidente tem prestado apoio", disse.

Ao agradecer a esposa Rosângela, presente no evento, ele disse que ela o tem apoiado, principalmente nos últimos cinco anos. "(Este período) Não tem sido muito fácil", afirmou, arrancando risos da plateia, composta por secretários, apoiadores do ex-juiz e convidados especiais do governador paulista, João Doria (PSDB). "A operação Lava Jato foi alvo de ataques morais, baseados às vezes em incompreensões."

O ex-juiz ainda destacou a Operação Lava Jato como uma "vitória das instituições" e classificou como "caminho sem volta" a entrada na vida política, ao assumir o Ministério da Justiça.

"O plano é consolidar os avanços contra a corrupção. Avançar no enfrentamento do crime organizado e combater o crime violento".

"Não podemos mais afirmar que essa impunidade é regra. Temos que avançar muito. Existe sempre a sombra do retrocesso. Precisamos ter uma vontade institucional de avançar. Permanecer parado ou retroceder é fácil. Essa foi uma vitória das instituições e da democracia", afirmou.

Estadão Conteúdo

Incentivo fiscal aos agrotóxicos pode superar R$ 14 bilhões por ano


Além da perda de biodiversidade, irrecuperável como provam as ondas de mortandade de abelhas no Sul do país, dos danos ao meio ambiente, como a poluição dos rios, à saúde humana e do risco aos negócios futuros, o Brasil deixa de arrecadar bilhões de reais anualmente com isenções, deduções e incentivos às indústrias de agrotóxicos.

Os agrotóxicos são utilizados principalmente em culturas de soja e milho. Cerca de 55% dos defensivos são consumidos apenas nas lavouras de soja. Com isenção fiscal, custos ambientais, sociais e de saúde do uso dessas substâncias são rateados por toda a sociedade, e não pagos apenas por produtores e empresas.

Para o sistema de saúde, os custos são estimados em 1,28 em relação com os investimentos: cada US$1 gasto com defensivos agrícolas gera um custo de até US$ 1,28 em tratamentos de intoxicação. Desde a década de 80, foram notificados mais de 1 milhão de casos intoxicação por agrotóxicos no país. A exposição aumenta o risco de câncer, doenças crônicas, a incidência de aborto e de malformações congênitas.

Esses foram alguns dos dados apresentados numa audiência pública sobre Isenção Fiscal de Agrotóxicos na quinta-feira (27), em Brasília. O encontro tratou do impacto da isenção de impostos e do uso de pesticidas na saúde e no meio ambiente e de exemplos de tributação verde. Desde 2004, a Lei nº 10.925 zerou as alíquotas do PIS/PASEP e da COFINS para importação e comercialização de fertilizantes e agrotóxicos.

Os pesticidas têm redução de 60% da base de cálculo do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Prestação de Serviços (ICMS) e isenção total do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI). Mas não são só estas as formas de incentivo direto e indireto ao uso de agrotóxicos.

Uma das estimativas aponta que o país deixou de arrecadar ao menos R$ 2,07 bilhões com a isenção fiscal concedida aos agrotóxicos. Mas o montante pode ser muito maior.Segundo a conta do defensor público Marcelo Carneiro Novaes, em 2016, mais de R$ 14 bilhões foram transferidos em subsídios tributários para a indústria de defensivos no Brasil, o que dá R$ 70 por habitante.

Desse total, R$ 8,3 bilhões seriam de benefícios fiscais de não cobrança de ICMS, IPI, PIS E COFINS e do imposto de importação. E R$ 6 bilhões de subsídios tributários indiretos, pois a lei encara o defensivo agrícola como insumo e os insumos são abatidos integralmente da renda tributável do produtor rural, pessoa física ou jurídica.

Novaes considera que o valor total de incentivos deve ser maior ainda, mas há algumas "caixas pretas" guardando números importantes. Incentivos de crédito, por exemplo, que aparecem como taxa de equalização de juros no Plano Safra, pois os agrotóxicos representam cerca de 17% dos custos da produção agrícola. E também incentivos financeiros, como anistia, repactuação de dívidas e os contratos de Barter -o modelo de negócio entre empresas e produtores, sem subsídio estatal, em que as empresas vendem pacotes de sementes e agrotóxicos em troca da produção futura.

"As empresas financiam a compra, com juros abusivos para o médio e pequeno produtor. Estimo que, se cobrarem a taxa de 15%, há uma transferência de renda do produtor agrícola para as empresas da ordem de R$ 4,5 bi no ano. É uma estimativa. O IOF tem a alíquota de 0,38% e incide sobre o valor do título. Se as indústrias financiarem R$ 30 bi, e se forem lançados apenas três títulos de crédito, a perda de arrecadação seria de R$ 1 bilhão. Isso é uma estimativa conservadora, sobre a transferência de renda e desoneração dos títulos quanto ao IOF", afirma.

"Não sou contra subsídios, mas sou contra a desoneração que nivela o agrotóxico mais perigoso com aquele menos tóxico e menos lesivo ao meio ambiente. Produtos desiguais merecem tratamento desigual", diz. "O Brasil exporta bilhões de dólares de commodities agrícolas que utilizam 80% de todo o agrotóxico que polui água, meio ambiente, usa pulverização aérea. Em 2017, foram US$ 96 bilhões, com arrecadação de R$ 5 mil. A participação da agropecuária e serviços relacionados (excetuando a indústria alimentícia) não passa de 0.3% do total de receitas", comenta.

A audiência teve a presença de representantes da Fundação Oswaldo Cruz, do Instituto Nacional do Câncer, representantes do Mapa (Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento), TCU, IBGE, MPT (Ministério Público do Trabalho), Defensoria Pública, MPF (Ministério Público Federal), Abrampa (Associação Brasileira dos Membros do Ministério Público de Meio Ambiente), organização de direitos humanos Terra de Direitos e a Campanha Permanente Contra Agrotóxicos e Pela Vida.

Uma das formas de reverter o quadro seria o fim das isenções, ou, como fez o estado de Santa Catarina, a instituição da tributação verde, que vale desde abril. Ela incide sobre inseticidas, fungicidas, formicidas, herbicidas e raticidas que antes eram isentos de ICMS. Estes produtos passaram a ser tributados em 17%.

A cobrança de taxas sobre os agrotóxicos foi defendida e uma das formas de cálculo seria a sua periculosidade: quanto mais tóxica a substância, maior deveria ser o imposto.

Boom do veneno
Na última segunda (24), mais 42 venenos foram aprovados para o mercado agrícola brasileiro, somando 239 agrotóxicos no ano. O volume de aprovações é grande e está causando bastante apreensão, dentro e fora do país. A Agência Pública e o Repórter Brasil criaram um sistema de monitoramento, apelidado de Robotox, que tuíta sempre que o governo aprova mais um registro de agrotóxico. O dispositivo usa dados do Diário Oficial da União.

Dois novos princípios ativos com alto grau de periculosidade vieram no pacote de 2019: sulfoxaflor e florpirauxifen-benzil. O primeiro é apontado como causa da mortandade de abelhas. Dos aprovados, 43% são considerados altamente ou extremamente tóxicos e estão no index da Pesticide Action Network (PAN). 31% não foram licenciados na União Europeia, segundo dados do projeto de jornalismo investigativo Unearthed, divulgado pelo Greenpeace.

De acordo com a investigação, nos três últimos anos, mais de 1.200 pesticidas e herbicidas, incluindo 193 contendo produtos químicos proibidos na EU, foram aprovados no Brasil. Segundo o Unearthed, empresas como as alemãs Helm e BASF, e Adama e Syngenta (compradas pela chinesa ChemChina) vendem para o Brasil produtos que não têm liberação em outros países.

Desde 2016, a Helm teria registrado nove produtos que não são permitidos na Alemanha. Em 2019, aprovou o diquate, proibido na EU em 2018 por riscos ao sistema hormonal humano e ameaça a mamíferos e aves.

A Syngenta vende produtos contendo atrazina, herbicida proibido na EU desde 2003. A Adama registrou 25 produtos no Brasil desde 2016, contendo atrazina, glufosinato e paraquat. No ano passado, a Adama registrou dois produtos com acefato, banido na UE por quase duas décadas e que teve restrições impostas ao uso na China em 2017 e associado a danos na fertilidade masculina. Segundo o index da PAN, a atrazina é proibida em 37 países e o paraquat é proibido em 46 países.
A Unearthed publicou as respostas das empresas.

"Fabricamos em alguns países para garantir que todos os nossos clientes se beneficiem dos mesmos altos padrões e, claro, para gerenciar os custos. A atrazina e o paraquat estão registrados em muitos dos chamados países desenvolvidos. A regulamentação de cada país é diferente porque cada país tem diferentes pragas e diferentes desafios agrícolas", afirmou a Syngenta.

"Todos os usos aprovados do fipronil foram submetidos a um processo de avaliação aprofundada. Quando utilizados de acordo com as instruções do rótulo, os produtos aprovados baseados em fipronil são seguros para os seres humanos e o meio ambiente. A decisão de descontinuar os esforços de registro na UE foi tomada por razões econômicas", disse a BASF.

"Segurança humana e ambiental, bem como atender aos requisitos regulamentares muito rigorosos, são compromissos fundamentais para nós", afirmou a Adama.
A empresa Helm não respondeu ao pedido de resposta, segundo a Unearthed.

Por: Mara Gama, do Folhapress

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Da Redação do Blog de Assis Ramalho
Divulgação/Alfa Saúde

Surto de chagas em PE: Das 77 pessoas que participaram de evento religioso em Ibimirim-PE, 30 tiveram resultado laboratorial positivo para a doença


O número de pessoas em tratamento por Doença de Chagas em Pernambuco, em função do surto de doença aguda registrado no mês passado, subiu para 40 pessoas. Das 77 pessoas que participaram de um evento religioso na cidade de Ibimirim, no Sertão do Estado, onde teria acontecido a contaminação, 30 tiveram resultado laboratorial positivo para a doença. Outras 10 apresentaram os sintomas. Os dados foram atualizados nesta sexta-feira (28), pela Secretaria Estadual de Saúde (SES).

Do total de participantes, 16 foram internados no Hospital Oswaldo Cruz (Huoc). Todos receberam alta. Um paciente foi atendido em uma unidade privada de saúde e também já recebeu alta. A SES informou que continua a investigação sobre o surto de doença de Chagas aguda ocorrido após um evento religioso, em abril.

Estão sendo realizadas busca ativa dos participantes do evento e organizado o fluxo de atendimento deles. Todos os envolvidos no episódio estão inseridos na investigação. A notificação ao Estado ocorreu em 20 de maio, quando os primeiros pacientes deram entrada no Huoc. De acordo com pessoas que estavam no evento, o grupo teria se reunido para uma missão religiosa no Sertão e era composto por crianças e adultos.

Desde então, a SES investiga o que pode ter causado o surto. Foi realizada visita ao local do ocorrido e às casas do entorno (raio de 150 metros), não sendo encontrado nem o barbeiro nem vestígio do inseto. Também estão sendo visitados os locais que forneceram alimentação para o evento. A provável forma de transmissão da doença, que ainda está sendo investigada. A principal suspeita é de que o tripanossoma cruzi, protozoário causador da Doença de Chagas, tenha sido transmitido por via oral, por meio de algum alimento consumido durante o evento.

Por Diário de Pernambuco