Como a Agência Brasil adiantou na noite de ontem, a portaria não estabelece uma porcentagem de reserva de vagas; cada instituição e curso terá autonomia para fazê-lo. Para subsidiar as instituições, a Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) vai disponibilizar dados do ingresso desses estudantes na pós-graduação e desenvolverá indicadores para medir a inclusão, dentro de um mês.
"É certo que, em muitas áreas, a presença de negros, indígenas e pessoas com deficiência é muito menor que a média da sua presença na graduação e menor ainda que a sua presença na população", disse o secretário de Educação Continuada, Alfabetização, Diversidade e Inclusão do MEC, Paulo Nacif. "Não é possível pensar no desenvolvimento do país sem que essas pessoas integrem todas as dimensões da sociedade brasileira. A gente não vai alcançar o desenvolvimento necessário sem considerar esse percentual altamente relevante", acrescentou.