Cerca de 75% das garrafas de plástico vazias acabam em aterros sanitários ou em lagos, rios, mares e oceanos, onde nunca poderão se decompor completamente (Foto: Galeão Sacramento/Divulgação)
Reduzir a produção e a distribuição de água engarrafada no mundo. É o que sugere o Conselho Mundial de Igrejas através daEcumenical Water Network [Rede Ecumênica da Água] (EWN), que exorta as próprias comunidades eclesiais e as organizações ecumênicas na Europa e naAmérica do Norte a iniciar oportunas reflexões sobre o impacto que esse tipo de comércio tem sobre o ambiente e sobre o respeito do direito de acesso de todas as populações à água.
A reportagem é do jornal L'Osservatore Romano, 28-07-2015. A tradução é de Moisés Sbardelotto.
A questão é bastante complexa. No centro das preocupações, não está apenas o plástico das garrafas, já em grande parte reciclável, mas também o efeito, segundo a EWN, altamente poluente do processo de produção e eliminação.
Em vez de serem recicladas, de fato, cerca de 75% das garrafas de plástico vazias acabam em aterros sanitários ou em lagos, rios, mares e oceanos, onde nunca poderão se decompor completamente.
E não só. A EWN defende que, muitas vezes, os governos evitam a sua própria tarefa de fornecer água potável às camadas carentes da população justamente graças à distribuição de água engarrafada, o que lhes permite evitar de dotar o território das necessárias infraestruturas hídricas.
Reduzir a produção e a distribuição de água engarrafada no mundo. É o que sugere o Conselho Mundial de Igrejas através daEcumenical Water Network [Rede Ecumênica da Água] (EWN), que exorta as próprias comunidades eclesiais e as organizações ecumênicas na Europa e naAmérica do Norte a iniciar oportunas reflexões sobre o impacto que esse tipo de comércio tem sobre o ambiente e sobre o respeito do direito de acesso de todas as populações à água.
A reportagem é do jornal L'Osservatore Romano, 28-07-2015. A tradução é de Moisés Sbardelotto.
A questão é bastante complexa. No centro das preocupações, não está apenas o plástico das garrafas, já em grande parte reciclável, mas também o efeito, segundo a EWN, altamente poluente do processo de produção e eliminação.
Em vez de serem recicladas, de fato, cerca de 75% das garrafas de plástico vazias acabam em aterros sanitários ou em lagos, rios, mares e oceanos, onde nunca poderão se decompor completamente.
E não só. A EWN defende que, muitas vezes, os governos evitam a sua própria tarefa de fornecer água potável às camadas carentes da população justamente graças à distribuição de água engarrafada, o que lhes permite evitar de dotar o território das necessárias infraestruturas hídricas.