Doriel Barros, presidente da Fetape
O Brasil tem vivido, nos últimos anos, momentos muito importantes de sua história, com transformações profundas em termos de crescimento econômico e inclusão social, possibilitando uma ascensão da classe média, bem como a redução da miséria. Mais de 25 milhões de brasileiros saíram da extrema pobreza, ou seja, mais que o dobro da população de Pernambuco. O Salário Mínimo, que no ultimo ano do Governo FHC correspondia a US$ 86,21 (R$ 200,00), em outubro de 2014, final do primeiro mandato do Governo Dilma, valia US$ 288 (R$ 724,00), assegurando às famílias trabalhadoras a possibilidade de realizar muitos sonhos. Viajar e adquirir bens passaram a ser uma realidade, para uma parcela enorme da população. Formação superior deixou de ser um privilégio dos ricos. Os filhos de trabalhadores e trabalhadoras do campo e da cidade ingressaram na universidade; negros e pobres passaram a ser protagonistas e não apenas coadjuvantes.
Perguntas, então, ficam no ar: por que essas mudanças fundamentais e a implementação de um conjunto de politicas tão importantes para a nossa gente fizeram brotar tanto ódio ao governo da presidenta Dilma e ao PT? Por que ouvir um panelaço na hora em que o primeiro trabalhador a ser presidente do nosso país, Lula, falava no programa do PT? Por que ver e ouvir gritos e xingamentos quando a primeira mulher eleita e reeleita presidenta fala à população? Será que é mesmo pelos erros, ou será que pelos acertos promovidos por esse Governo?