A pesquisadora e doutoranda em Política Social na Universidade de Brasília (UnB), Marjorie Chaves, explica que as mulheres têm avançado na questão de tempo de estudo e conclusão do nível superior, mas ainda ocupam áreas específicas, como a de humanidades, saúde, educação e serviço social, por exemplo. “Ainda prevalecem alguns princípios sociais e culturais pelos quais as mulheres são associadas a profissões e ocupações que requerem atributos femininos como delicadeza e paciência”.
Segundo ela, muitas dessas áreas têm menor remuneração e é preciso fazer uma mudança desde a educação básica, além de políticas públicas, para que as mulheres possam ampliar suas escolhas e a participação em outras áreas.