quarta-feira, outubro 22, 2014

Até 2030 energia eólica pode suprir até 19% da necessidade elétrica mundial e gerar dois milhões de empregos


A produção global de energia eólica pode atingir 2.000GW (gigawatts) até 2030, suprir entre 17 e 19% da necessidade elétrica mundial, gerar dois milhões de empregos e reduzir a emissão de dióxido de carbono em três bilhões de barris por ano. Esses são dados obtidos a partir de uma análise divulgada ontem (21) pelo GWEC (Conselho Global de Energia Eólica na sigla em inglês) e o Greenpeace Internacional. Para 2050, estima-se que a energia eólica seja responsável por 25 a 30% do abastecimento mundial.

A análise leva em consideração dados apresentados pela AIE (Agência Internacional de Energia), levantados especialmente para este relatório. A ideia é mostrar como a geração de energia eólica pode oferecer, em nível de produção global, redução das emissões de CO2, geração de empregos e redução de custos e investimentos.

“A partir da urgência em reduzir as emissões de CO2, a energia eólica surgiu como a opção de melhor custo-benefício, barateando a produção, reduzindo o nível de poluição global e garantindo o fornecimento de energia em todo o mundo”, afirma Steve Sawyer, diretor executivo do Conselho Global de Energia Eólica.

A queima de combustíveis fósseis faz o setor energético responsável por mais de 40% das emissões de CO2 e 25% das emissões totais de gases que causam o efeito estufa. Para cumprir as metas de proteção climática, um dos principais focos deve ser a produção de energia. O potencial energético que a geração eólica apresenta é ideal para iniciarmos o processo de redução das emissões de carbono para manter o aumento da temperatura global a 2ºC ou menos.

Nível de água dos principais reservatórios do país é o mais baixo desde 2001

As usinas de Luiz Gonzaga (BA/PE) e de Três Marias (MG) tinham, respectivamente, 17,7% e 3,5% da capacidade de armazenamento ontem (21).

A falta de chuvas dos últimos meses fez com que o volume de água dos reservatórios das usinas hidrelétricas que operam nas regiões Sudeste e Centro-Oeste atingisse ontem (21) o nível mais baixo desde 2001, ano em que o país foi obrigado a adotar o racionamento de energia. Fontes de abastecimento hídrico das principais usinas geradoras de eletricidade do país, os reservatórios atingiram, segundo o Operador Nacional do Sistema (ONS), 20,93% de sua capacidade máxima nessa terça-feira. Na mesma data de outubro de 2001, o volume registrado atingia 21,39% do limite máximo.

Há duas semanas, a ONS divulgou uma projeção apontando que, caso a estimativa de chuvas para os próximos dias se confirme, o nível dos reservatórios do Subsistema Sudeste/Centro-Oeste continuará caindo e chegará, em 31 de outubro, a apenas 19,9% da capacidade máxima, o mais baixo percentual registrado desde 2000.

Nas duas regiões, as chuvas dos últimos dias foram insuficientes para alterar esse quadro. Nos reservatórios de Ilha Solteira e de Três Irmãos, no noroeste paulista, os níveis de armazenamento chegaram a zero - o que não significa que o rio tenha secado ou que as usinas tenham deixado de operar, embora o façam com restrições.

Setor elétrico justifica vazões reduzidas do São Francisco e analisa crise hídrica atual

Esta é a mais grave crise hidrológica vivida pelo Brasil, pior até mesmo do que a do ano de 2001, “só não foi decretado racionamento agora porque temos outras fontes energéticas", disse representante da Chesf. Por sua vez, o ONS disse que a energia térmica já foi utilizada até o limite da capacidade técnica disponível.

Um diagnóstico preciso e mais detalhado da grave crise hídrica que atinge o país, prejudicando seriamente a bacia hidrográfica do rio São Francisco e, por consequência, a região Nordeste e norte de Minas Gerais, foi o principal resultado da reunião realizada na manhã de hoje (22.10), em Salvador – BA, com participação dos principais atores do sistema elétrico nacional. A reunião atendeu a um convite do Comitê da Bacia Hidrográfica do Rio São Francisco – CBHSF, com o objetivo de colher mais informações sobre a problemática que vem sobrecarregando o Velho Chico e atingindo indiscriminadamente todas as suas regiões fisiográficas.

“As ideias não prosperam sem que haja tolerância. Estamos aqui para ouvir e conversar. Todos sabem que o Comitê é muito franco em suas avaliações e posições, mas tenham certeza de que somos também cordatos na discussão de questões que estão influenciando as nossas vidas agora e podem comprometer as gerações futuras”, ponderou o presidente do CBHSF, Anivaldo Miranda, ao abrir a reunião.

Primeiro a falar, o gerente executivo do Norte-Nordeste do Operador Nacional do Sistema (ONS), Saulo Cisneiros, disse que os problemas de insegurança hídrica vivida atualmente pelo Brasil tem obrigado o setor elétrico a trabalhar com o mínimo do potencial das hidrelétricas e tendo que lançar mão de outras fontes energéticas para garantir o fornecimento ao Nordeste, sendo a energia térmica a principal delas. Questionado se poderia haver um uso maior da energia térmica para poupar o rio, disse que essa fonte de energia já foi utilizada até o limite da capacidade técnica disponível. “Não limitamos o uso por questões econômicas”, garantiu.

TCU aprova auditoria em órgãos da União em razão da falta d'água nos estados

Acima, a Serra da Canastra postada no Facebook pelo MMA em 12/09/14 e compartilhada ontem (21/10) na página do Ministério da Integração Nacional; Abaixo a realidade do Parque Nacional que "preserva as nascentes do rio São Francisco."
Fiscalização vai apurar atuação da Agência Nacional de Águas e do Ministério do Meio Ambiente no caso

A responsabilidade de órgãos federais na crise da água será investigada pelo Tribunal de Contas da União (TCU), conforme aprovado nesta quarta-feira pelos ministros do tribunal. Uma auditoria vai apurar como atuaram a Agência Nacional de Águas (ANA) e o Ministério do Meio Ambiente (MMA) nos episódios de seca e falta de água em diferentes estados. A proposta de fiscalização foi apresentada pelo ministro-substituto André Luís de Carvalho.

O entendimento inicial do ministro, que motivou a apresentação da proposta, é de que a falta de água não é culpa exclusiva dos estados. Como o problema não se resume a São Paulo, com situações de seca também em Minas Gerais e no Rio de Janeiro, a responsabilidade pelo problema também caberia à União. O objetivo da auditoria é averiguar as medidas preventivas e os planos de contingência eventualmente adotados pela agência reguladora de recursos hídricos e pelo ministério.

O ministro citou no requerimento a baixa do sistema Cantareira, em São Paulo, para 3,3% de sua capacidade; a forte redução do volume d'água do Rio Paraíba do Sul, no Rio de Janeiro; e a situação de emergência decretada em 159 cidades de Minas Gerais por conta da estiagem. Também foi citado o fato de a principal nascente do Rio São Francisco, na Serra da Canastra, em Minas, ter secado.

TCU analisará medidas do governo federal para enfrentar seca


O Tribunal de Contas da União (TCU) irá fazer um levantamento das medidas preventivas e de planos de contingência do governo federal com relação à crise hidrológica que o país está enfrentando. A proposta foi feita pelo ministro André Luís de Carvalho. Prevê um levantamento de ações no Ministério do Meio Ambiente e na Agência Nacional de Águas (ANA).

“O interesse predominantemente nacional pautado pela ocorrência de seca e do esgotamento hidríco em mais de uma unidade da Federação fixa a competência da União como ator principal para a solução dessa crise”, argumentou Carvalho.

A falta de chuvas vem ocasionando problemas de abastecimento em diversos estados, especialmente em São Paulo, onde o nível do Sistema Cantareira chegou ao menor da história, com 3,2%. A crise também traz problemas para a geração de energia, por causa do baixo nível dos reservatórios das usinas hidrelétricas.

Agência Brasil

Rio São Francisco entre a escassez para o consumo e a fartura para o desperdício

Em Itaparica a água é escassa para irrigação
Escassa para sistemas de abastecimento humano
Escassa para navegação, piscicultura e lazer
Farta para desperdício

O ministro da Integração Nacional, Francisco Teixeira, e a ministra do Planejamento, Orçamento e Gestão, Miriam Belchior, realizam, nesta quarta-feira (22), visita técnica às obras do Projeto de Integração do Rio São Francisco, em Pernambuco. A visita prevista para acontecer às 10h, no Eixo Leste da Transposição, em Floresta, na Estação de Bombeamento 1 (EBV 1), tem como trazer os ministros para acompanhar os testes de bombeamento da estrutura.

Os testes de bombeamento da água do Lago de Itaparica para o canal da Transposição, divulgados há duas semanas, provocaram indignação em Petrolândia, cidade vizinha a Floresta, onde os produtores rurais já enfrentam dificuldades para irrigação, diante da baixa vazão do rio e queda no volume da represa. Houve bloqueio da entrada do canteiro de obras da EBV1, iniciado na manhã do sábado (11). A liberação envolveu uma negociação com o ministro Francisco Teixeira com líderes de Petrolândia e a presença de tropa da Força Nacional, para desocupação da área e realização dos testes "de uma maneira ou de outra", a fim de encher a barragem de Areias. Os manifestantes deixaram claro não ser contra a obra da Transposição, mas totalmente contrários à realização de testes com água retirada do lago num período em que o líquido é escasso ao longo do rio e pelo fato de a água se destinar ao desperdício, por evaporação.

Desbloqueada a entrada do canteiro de obras, na segunda-feira passada (13), trabalhadores da obra sinalizaram que os testes de bombas falharam em suas primeiras tentativas. O Ministério da Integração desmentiu em nota, afirmando que foram bem sucedidos. Sanados os problemas técnicos iniciais, encheu-se o trecho previsto do canal. Pouco depois, chegam notícias de que a barragem de Areias não suportou o volume de água. Rompeu-se a estrutura improvisada com sacos de areia, montada para bloquear a passagem da água adiante. Paredes do canal teriam sido danificadas e o trabalho seguia ininterrupto para consertar a estrutura e encher novamente a barragem para uma suposta visita da presidente do Brasil às obras.

Na manhã desta quarta-feira (22), chegou uma nova informação, em denúncia: "na obra da transposição do rio São Francisco ESTOUROU uma parte dela (barragem), onde se derramam muitos, muitos litros de água, o pouco que nos resta. A pessoa que me falou (trabalhador da obra) disse que ninguém tomou providência para tampar e acabar com o desperdício da água, que está sendo jogada no mato, os peões que trabalham nesse Eixo estão revoltados por isso, mas não podem fazer nada. Sei que fora já está cheio de água, um desperdício que vai nos custar caro", afirma indignada nossa leitora, indicando que os trabalhadores têm medo de se identificar, por receio de perderem seus empregos.

Apesar do mau exemplo federal no desperdício de recursos escassos, os participantes do movimento Salve o Rio São Francisco se mobilizam em Petrolândia para realizar campanhas de educação ambiental. Poupar água e energia elétrica deve ser um hábito incorporado ao cotidiano da comunidade e não uma medida emergencial, tomada apenas em casos extremos. A emergência, infelizmente, já se instalou e é preciso agir antes que a água se vá completamente, antes que reste à população esperar por chuvas incertas nos lugares certos ou pelo caminhão pipa, e antes que se iniciem os protestos provocados pelo desabastecimento, como acontecem quase diariamente em Itu (SP).

Enquanto isso, acompanhamos dos níveis das barragens que abastecem nossa região: Sobradinho e Itaparica. O último boletim da Chesf foi disponibilizado pela ANA-Agência Nacional de Águas na segunda-feira (20). Sobradinho se aproxima dos 20% de volume útil: começou a semana com volume estimado em 23,71%. A última informação sobre Itaparica é do domingo (19), quando foram estimados 17,39% de volume útil.

TCM-BA: Contas da Prefeitura de Chorrochó são aprovadas com ressalvas


O Tribunal de Contas dos Municípios, nesta quarta-feira (22/10), aprovou com ressalvas as contas da Prefeitura de Chorrochó, sob a responsabilidade de Rita de Cássia Campos Souza, relativas ao exercício de 2013.

O relator do parecer, conselheiro Raimundo Moreira, aplicou multa de R$ 10 mil à gestora pelas falhas contidas no relatório e determinou o ressarcimento de R$ 248.777,71, com recursos pessoais, em decorrência da saída de recursos da conta do FUNDEB sem a apresentação de documentos de despesas correspondentes (R$ 101.880,97), pela comprovação de despesas (R$ 75.655,74) e ausência de processos de pagamentos (R$ 71.241,00).

A administração municipal ultrapassou o limite de 54% para despesa total com pessoal, estabelecido na Lei de Responsabilidade Fiscal, já que os gastos alcançaram o montante de R$ 13.399.193,50, correspondente a 54,70% da receita corrente líquida de R$ 24.495.514,16. A relatoria determinou a adoção de medidas a fim de reconduzir os referidos gastos ao limite estabelecido pelo dispositivo legal, sob pena de multa equivalente a 30% dos subsídios anuais da gestora pela reincidência.

Pernambuco participa do 2° Encontro Nacional de Clínicas do Testemunho

O encontro começa nesta sexta, 24, no Rio de Janeiro, e contará com a participação da coordenadora do Centro Estadual de Apoio as Vítimas de Violência, Tádzia Negromonte.

O projeto Clínica do Testemunho em Pernambuco será apresentado nesta sexta-feira, 24 e sábado, 25, no 2° Encontro Nacional da Rede de Clínicas do Testemunho, na Escola de Saúde Mental, no Rio de Janeiro. A apresentação será feita pela coordenadora do Centro Estadual de Apoio as Vítimas de violência, CEAV, Tadzia Negromonte. A atividade contará com a participação das quatro Clínicas conveniadas com a Comissão da Anistia, PE, RJ, SP e RS, o presidente da Comissão, Paulo Abrão e mais dois representantes do órgão.

O objetivo geral é mostrar o funcionamento e a experiência de cada projeto nos atendimentos, nas atividades de difusão e de capacitação, destacando algumas linhas de investigação, que possam subsidiar as recomendações e encaminhamentos para a criação de uma política pública.

Também participará do encontro a representante da Clínica do Testemunho da Argentina, Fabiana Rousseaux, que vai relatar a experiência no seu país e as possibilidades de parceria.

Especialistas criticam problemas no acordo ortográfico

Para Pasquale Neto, no texto do acordo, “o hífen foi maltratado, mal resolvido” . A seu ver, a questão precisa ser solucionada. De acordo com ele, é inexplicável o fato da palavra “pé-de-meia” ser escrita com hífen e "pé de moleque", não.

O professor Pasquale Cipro Neto defendeu nesta quarta-feira (22) revisão no Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa. “O texto do acordo é tão cheio de problema que foi preciso a Academia [Brasileira de Letras] publicar nota explicativa [sobre pontos do acordo]. Por que foi preciso isso? Porque há problemas”, ressaltou o professor, ao participar do segundo dia de debates sobre o assunto na Comissão de Educação do Senado.

Segundo Pasquale, o Brasil saiu na frente dos demais países signatários na implementação do acordo impedindo uma adoção simultânea da nova regra. Para ele, houve atropelo e falta de organização do país no processo. “Nós não podemos ir adiante com um texto que carece de polimento, soluções concretas”, disse.

As diversas situações do uso do hífen, considerado pelo professor uma das grandes fragilidades da norma, foi um dos pontos mais criticados. Para Pasquale Neto, no texto do acordo, “o hífen foi maltratado, mal resolvido” . A seu ver, a questão precisa ser solucionada. De acordo com ele, é inexplicável o fato da palavra “pé-de-meia” ser escrita com hífen e "pé de moleque", não.

Para a professora Stella Maris Bortoni de Figueiredo Ricardo, integrante da Associação Brasileira de Linguística (Abralin), qualquer sugestão de mudança deve ser acordada com os países signatários. “A Abralin recomenda que se consolide o Acordo Ortográfico de 1990, sem que haja nenhuma alteração unilateral. Qualquer alteração que se queira fazer no acordo, que seja feito no âmbito da CPLP [Comunidade dos Países de Língua Portuguesa] e do Iilp [Instituto Internacional da Língua Portuguesa]”, defendeu.

Projeto São Francisco inicia testes de bombeamento no Eixo Leste, em Floresta

O ministro da Integração Nacional, Francisco Teixeira, e a ministra do Planejamento, Orçamento e Gestão, Miriam Belchior, vistoriaram nesta quarta-feira (22), a Estação de Bombeamento (EBV-1) em Floresta (PE)

Floresta (PE), 22/10/2014 – O ministro da Integração Nacional, Francisco Teixeira, e a ministra do Planejamento, Orçamento e Gestão, Miriam Belchior, vistoriaram nesta quarta-feira (22), em Floresta (PE), as estruturas que fazem parte da Estação de Bombeamento (EBV-1) do Eixo Leste do Projeto de Integração do Rio São Francisco.

Na última segunda-feira, 13, foram iniciados os testes de bombeamento da EBV-1, cumprindo o cronograma oficial de andamento das obras. Até o final deste ano, a Meta 1 Leste estará em pré-operação, o que significa que os sistemas, osequipamentos e as estruturas estão em preparação para a futura operação comercial.

“É uma obra que tem muita simbologia e uma importância grande para os Estados do Ceará, Pernambuco, Rio Grande do Norte e Paraíba. É uma obra complexa, de grande magnitude, mas que o governo federal está fazendo”, disse o ministro Teixeira. “Essa obra avançou bastante e para nós é uma felicidade ver esse primeiro teste de bombeamento e um trecho de 15 quilômetros de canais com água”, afirmou a ministra Miriam.

Durante os testes de bombeamento é realizada sequência de ajustes entre os vários equipamentos que compõe a Estação de Bombeamento. A EBV – 1, em Floresta (PE), possui dois conjuntos de motobombas instalados – sendo que cada bomba pesa cerca de 100 toneladas, o equivalente a 100 veículos populares. Além desses equipamentos, o ministério também realiza a interação entre os quadros de corrente de energia, softstarter (controle de corrente de energia dos motores), motores, bombas e válvulas.

Os ajustes são necessários para calibração do sistema, visando a alcançar a melhor eficiência do conjunto de motobombas. Os testes na EBV-1 prosseguem até o fim do ano e envolvem o bombeamento da água do lago de Itaparica até a o reservatório Areias, situados no município pernambucano de Floresta.

Enchimento dos canais – A fase de testes de bombeamento ocorre após a abertura das ensecadeiras (barramento), que permitiu a entrada da água do rio São Francisco em cada um dos canais de aproximação, dos Eixos Leste e Norte, do empreendimento. O processo, iniciado em agosto, representa a primeira etapa de pré-operação do Projeto de Integração do Rio São Francisco.

Segundo turno das eleições em Pernambuco não terá 'Lei Seca'


O Tribunal Regional Eleitoral de Pernambuco (TRE-PE) manteve a decisão de que não baixará uma portaria para proibir a comercialização e consumo de bebida alcoólica durante as eleições deste ano. Em Pernambuco, a Lei Seca não foi adotada durante o primeiro turno e permanece assim no segundo turno, que acontece no domingo (26).

De acordo com a assessoria do tribunal, o esquema permanece igual ao do primeiro turno. Os responsáveis pelas seções devem orientar o eleitor que eventualmente chegue ao local de votação alcoolizado, informando que ele só pode votar quando estiver sóbrio.

O TRE-PE tomou a decisão em parceria com a Secretaria de Defesa Social, durante reunião ainda antes do primeiro turno. Havia a possibilidade de o tribunal baixar uma nova portaria para o segundo turno, mas não foi constatado nenhum comportamento que exija a aplicação da lei seca durante a eleição.

G1

ALEPE: Projeto do deputado Everaldo Cabral para segurança em eventos esportivos é aprovado na Comissão de Justiça

Deputado Everaldo Cabral (Foto:Assis Ramalho) 

O projeto de Lei nº 1988/2014 de autoria do Deputado Everaldo Cabral, foi aprovado dia 21 de outubro na Comissão de Justiça da ALEPE. O Projeto oferece maior segurança nos eventos esportivos em Pernambuco, através de medidas como a instalação de sistema de câmeras de monitoramento nas dependências desses locais, em total integração com o Programa Pacto Pela Vida.

A legislação também determina medidas para a implementação de vasos sanitários no modelo turco – vasos horizontais – promovendo maior segurança aos frequentadores destes locais. Os estabelecimento que não cumprirem as determinações estarão sujeitos a penalidades como advertência, multa e interdição, também previstas no Projeto de Lei.

Assessoria de Everaldo Cabral

Aécio Neves convida Paulo Câmara para assistir último debate a ser realizado na Globo, nesta sexta

Paulo Câmara em entrevista a Assis Ramalho
Foto: Lúcia Xavier

O candidato Aécio Neves (PSDB) telefonou para o governador eleito Paulo Câmara (PSB) e o prefeito Geraldo Julio (PSB) convidando-os para assistirem, nesta sexta-feira (24), na TV Globo, ao debate entre ele e a presidente Dilma Rousseff (PT), candidata à reeleição.

O tucano fez questão de salientar o seu reconhecimento ao apoio dos dois socialistas à sua candidatura, assim como o da família Campos. As informações são da coluna Diario Político, assinada por Marisa Gibson.

Do Blog do Magno

Frases do dia 22/10/2014: Coletânea IHU Online


No laço

"A abstenção preocupa a campanha de Dilma, já que ela tradicionalmente é mais alta em regiões em que a petista tem larga vantagem sobre o adversário tucano. O ideal, segundo um integrante da campanha, seria que Dilma chegasse a 54% no domingo, com folga para "perder" entre 1% e 2% de votos sem risco de ser ultrapassada na urna por Aécio" -Mônica Bergamo, jornalista - Folha de S. Paulo, 22-10-2014.

População de Itu faz novos protestos contra a falta de água

Protestos por falta d'água são nova rotina em Itu

A população de Itu, município a 100 quilômetros da capital paulista, continua protestando contra a crítica situação de falta de água. Ontem (21), moradores colocaram fogo em pneus e reivindicaram uma solução para o problema.

De acordo com a advogada Soraia Escoura, que participa do movimento Itu Vai Parar, as manifestações têm surgido espontaneamente. “Todos os dias têm acontecido manifestações. E não [há] uma coisa única, cada bairro faz a sua manifestação. Na segunda-feira [20] foi maior do que ontem, as pessoas estão colocando pneus nas ruas e colocando fogo para chamar, realmente, a atenção”, disse ela. Soraia conta que está há 11 dias sem água em sua casa.

A advogada entregou um documento com mais de 3 mil assinaturas no dia 14 deste mês ao Ministério Público pedindo intervenção do estado em Itu. “Foi oficiado na Procuradoria-Geral um requerimento de intervenção. A promotoria também fez um requerimento de instauração de inquérito policial contra o prefeito [de Itu]”, declarou.

Segundo liminar da Justiça, as residências e comércios de Itu não poderiam ficar mais de 48 horas sem água, o que não vem sendo cumprido pela concessionária Águas de Itu. Soraia defende, além disso, que seja decretado o estado calamidade pública no município. A prefeitura informa que Itu ainda não se enquadra nas normas de calamidade pública, que implicaria caos total, com escolas e hospitais sem funcionar e epidemias ou surtos de doenças.

Agência Brasil