A falta de informação sobre o contágio e os sintomas, por parte da população, é um dos principais vetores da contaminação.
Em coletiva de imprensa nesta manhã, na sede da organização no Brasil, na capital fluminense, Susana informou que a MSF gastou mais de 16 milhões de euros entre dezembro e março somente com missões de combate ao ebola. Mais de mil profissionais foram alocados nas regiões mais críticas e disponibilizadas 400 toneladas de equipamentos. Entretanto, o número não é suficiente e o MSF não pode realocar mais profissionais, pois a organização atua em outras crises humanitárias como no Sudão do Sul, no Iraque e na Síria.
"Muita gente está morrendo hoje, o que seria evitável se houvessem os recursos no terreno. Não compreendemos tanta lentidão”, lamentou. “É preciso multiplicar, multiplicar e multiplicar com rapidez [equipes e equipamentos] até conter o contágio. Precisamos de gente para pôr a mão na massa”, disse Susana ao ressaltar que Libéria e Serra Leoa devem ser prioridades no envio maciço de recursos.