Larissa Polejack, professora do Instituto de Psicologia da Universidade de Brasília (UnB) e diretora de Atenção à Saúde da Comunidade Universitária (Dasu/DAC), destaca que com o advento da tecnologia, a criação desse tipo de grupo, até pelo WhatsApp, ficou mais fácil. Ela elenca os sinais aparentes de uma pessoa em condição de depressão. “Elas dão sinais no comportamento. Às vezes, aparecem mais irritadas, depois ficam quietas. Todas essas mudanças são um sinal de alerta”, pontuou.
A participação dos pais em estarem atentos ao que os filhos consomem na internet, especialmente adolescentes, é de suma importância. “Temos muitos grupos controlados por pessoas maldosas, que induzem ao autoextermínio. São pessoas que se dedicam a isso e, mascaradas de acolhedoras, cometem o mal. Esses criminosos são extremamente manipuladores e vão oferecer acolhimento e amizade às pessoas depressivas”, completa a psicóloga.
Para Larissa, reforçar os vínculos sociais é uma das principais formas de prevenção ao suicídio. “A depressão vai se acarretando aos poucos. Na adolescência, é comum a vítima tentar se encaixar no grupo do qual faz parte. Então, há uma pressão e a curiosidade pode trazer graves problemas”, finalizou.