“O propósito do seminário foi justamente a apresentação acadêmica para um público que, na sua maioria, desconhece o que está sendo feito em termos de estudos nas áreas de fauna silvestre e de unidades de conservação”, explicou o diretor presidente da CPRH, Eduardo Elvino. O evento reuniu pesquisadores que apresentaram os resultados de suas pesquisas e que responderam aos questionamentos dos presentes.
Uma das apresentações do dia foi “Prótese 3D: novas perspectivas em saúde animal”, proferida pela médica veterinária e doutora em Ciência Animal, Maria Cristina de Oliveira. A pesquisadora mostrou uma prótese em 3D, que foi posta em um jabuti que teve o corpo queimado. “Se não fosse a prótese, o animal teria morrido. Hoje, temos este recurso, que distancia os animais da opção de sofrerem eutanásia”, comemorou Maria Cristina. Além do jabuti, outros animais já foram beneficiados com o produto da impressora 3D, que a CPRH adquiriu em 2017: arara, tucano, galinha, passarinho e até uma galinha sem bico passaram a ter qualidade de vida, graças à prótese.