Governador de Pernambuco acredita que ainda há tempo para conversas entre o PSB e o PT e não descarta a hipótese de que pode ser apoiado pelo ex-presidente.
O governador Paulo Câmara (PSB) minimizou, nesta sexta-feira (6), o impacto das declarações dadas pelo líder do Movimento dos Sem Terra, João Pedro Stédile, e pelo ex-presidente nacional do PT Rui Falcão, que visitaram o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva na carceragem a Superintendência da Polícia Federal, em Curitiba (PR). Ambos saíram do encontro dizendo que Lula tinha mandado um recado para a militância do PT de Pernambuco, liberando engajamento na campanha de Marília Arraes ao governo do estado. Lula teria dito que, “se estivesse no PT de Pernambuco, estaria na campanha de Marília Arraes”. “Tem gente que gosta de falar, tem gente que é mais discreto. Eu prefiro ser mais discreto. Acho que, enquanto tiver conversas, não há porque ficar falando questões que, mais à frente, pode ser que não se confirmem”, declarou o governador.
Paulo Câmara informou que o presidente nacional do PSB e a presidente nacional do PT, respectivamente Carlos Siqueira e Gleisi Hoffmann, ainda tem um encontro na próxima semana, em Brasília, onde vão discutir se é possível ou não firmar aliança entre os dois partidos. O PSB local divulgou uma nota de apoio à pré-candidatura de Lula ao Palácio do Planalto, no último dia 29, mas a executiva nacional socialista não mudou de posição e mantém o diálogo com o presidenciável Ciro Gomes (PDT).