De acordo com o estudo, foi encontrado um vínculo entre os distúrbios do espectro autista e danos às proteínas no plasma sanguíneo (Foto: André Luiz D. Takahashi/Prefeitura de Votuporanga)
Um novo teste de sangue e urina pode levar ao diagnóstico precoce em crianças de distúrbios do espectro autista (ASD, na sigla em inglês), muitas vezes difíceis de serem identificados. O estudo de pesquisadores da universidade britânica de Warwick, considerado o primeiro do tipo, foi publicado na revista Molecular Autism. A principal expectativa dos especialistas do Reino Unido é de que, com o diagnóstico, as crianças possam receber tratamento e acompanhamento adequado com mais antecedência.
De acordo com o estudo, foi encontrado um vínculo entre os distúrbios do espectro autista e danos às proteínas no plasma sanguíneo. No exame do plasma, os especialistas descobriram que as crianças com ASD apresentaram níveis mais elevados de uma substância chamada ditrosina de oxidação (DT) e certos compostos modificados com açúcar, denominados produtos finais de glicação avançada (AGEs). As mudanças em vários compostos foram combinadas usando técnicas de algoritmo de inteligência artificial para desenvolver uma equação matemática para distinguir entre ASD e controles saudáveis. O resultado foi um teste de diagnóstico melhor do que qualquer método existente.