Em meio a tantas notícias preocupantes, geradas pelo momento de instabilidade que vivemos, é animador constatar que os primeiros sinais de recuperação econômica começaram: após oito quedas trimestrais consecutivas, o Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil cresceu 1% no primeiro trimestre deste ano, na comparação com o trimestre anterior, indicando o fim da recessão; a taxa de juros básicos é a menor desde dezembro de 2013 e a inflação do período (0,96%) foi a menor variação para um primeiro trimestre em 23 anos, de acordo com o IPCA-IBGE.
Macroeconomia entrando nos eixos é sempre boa nova para o setor produtivo, em especial para as micro e pequenas empresas, que, em São Paulo, deixaram no passado o gosto amargo de operar no vermelho por quase dois anos consecutivos, registrando aumento de 3% no faturamento real nos primeiros 90 dias de 2017. E, pelo segundo mês, começaram a ser geradas novas vagas de emprego. Nada ainda que aplaque a sangria de ter 14 milhões de pessoas desempregadas, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Trata-se realmente de um dos índices mais resistentes à retomada e exige de nós, agentes de desenvolvimento, estratégias diferenciadas e criativas para reverter com sucesso o quadro.