Uma das áreas em que os países podem atuar de forma conjunta é a de manufatura aditiva – tecnologia de ponta que usa impressoras 3D para fabricar peças em camadas. As impressoras 3D podem imprimir, por exemplo, peças para máquinas industriais feitas de plásticos ou de metais. A tecnologia abre a possibilidade de o Brasil desenvolver produtos em parceria com o setor aeronáutico para reduzir o peso de estruturas de aeronaves, por exemplo, ou com o setor automotivo, para criar peças mais complexas e mais baratas, aumentando a competitividade de empresas nacionais e alemãs.
A Alemanha foi o quarto principal parceiro comercial brasileiro em 2014, mas 62,7% das exportações brasileiras para o país ainda são compostas por produtos básicos (commodities), com destaque para café, minérios, farelo de soja e soja em grãos. No caso das importações, os produtos manufaturados somaram 95,6% do total em 2014, representados sobretudo por máquinas mecânicas, automóveis e produtos farmacêuticos.